No último domingo, após o clássico entre Corinthians e São Paulo , o vice de futebol tricolor, Carlos Augusto de Barros e Silva, falou sobre a contratação de Ricardo Gomes. E a análise terminou com a palavra incógnita. Nesta quarta-feira, após a apresentação do treinador, o dirigente explicou que havia sido interpretado de forma errada.
- Eu disse que os resultados seriam uma incógnita, ele não. O Ricardo é uma pessoa séria e com uma carreira vitoriosa no futebol - resumiu Leco.
Gomes também falou sobre a questão, explicando que tem amizade antiga com o dirigente, e que os dois tiveram muito contato em 2003, quando ele quase aceitou defender o São Paulo, mas não o fez porque não conseguiria deixar a seleção brasileira.
- Vou confessar aqui uma conversa que tivemos em 2003. Já naquela época passamos horas e horas no telefone tentando um acordo, mas não foi possível porque não consegui liberação da CBF. Passei metade do meu tempo fora do Brasil, e as dúvidas são normais. Com os resultados vão aparecer as avaliações - explicou o treinador.
Ricardo Gomes começou como treinador no Paris Saint Germain, em 1996. No clube francês foi campeão da Copa da França e da Copa da Liga Francesa. Este último título repetiu no Monaco, em 2007. Passou ainda por Flamengo, Fluminense, Vitória, Sport, Coritiba, Juventude e Bordeaux. No Brasil foi campeão baiano com o Vitória e da Copa do Nordeste com o Sport.
- A avaliação do meu trabalho deixo pra vocês (imprensa), pois, tenho dificuldade de fazer isso. Não penso em me firmar, e sim no melhor para o São Paulo. Estou pensando no jogo deste sábado desde o último sábado - acrescentou o comandante, citando o compromisso com o Náutico , no Morumbi, pelo Brasileiro.
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