São quatro atletas recém-promovidos na fila para renovar o compromisso por cinco anos e evitar assédio de clubes de fora, como o caso Marquinhos: Luizão, Beraldo, Caio e Moreira. A ideia é aproveitar a maioridade do quarteto para assinar contratos de cinco anos, respaldando o clube por mais tempo, em novo contrato profissional.
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Aos 16 anos de idade, Marquinhos assinou um compromisso de cinco anos, válido apenas pela Lei Pelé e não reconhecido pela Fifa. Essa brecha trouxe assédio de clubes europeus desde o início do ano, sem qualquer consulta anterior ao São Paulo.
Um clube inglês, segundo fonte ligada ao Tricolor, tentou seduzir Marquinhos para conseguir a liberação gratuita nesta janela de meio de ano, algo possível diante do atual contrato do atacante de 19 anos.
A entidade máxima do futebol mundial permite apenas contrato de três anos para jovens nesta faixa etária. Marquinhos, portanto, poderia entrar na Justiça e ganhar a liberação do contrato atual, que completará o terceiro ano em julho.
Com a possibilidade de perder Marquinhos de graça, o São Paulo correu e conseguirá um ressarcimento para liberar o atleta ao Arsenal, fruto na melhora do diálogo com os novos representantes do atleta.
Os ingleses vão pagar 3,5 milhões de euros (R$ 18,4 milhões) pelo atleta de 19 anos, que se despediu do time na vitória por 2 a 0 sobre o Juventude. A comissão técnica recebeu a recomendação de não relacionar Marquinhos para o duelo de domingo, às 16h (de Brasília), contra o Cuiabá, no Morumbi, pelo Brasileirão.
Para evitar novos casos semelhantes, o São Paulo acelera renovações dos últimos promovidos de Cotia. Luizão, que tem sido relacionado nos últimos jogos, possui a renovação encaminhada, a fim de se encaixar na política contratual da Fifa.
Já Caio, Beraldo e Moreira estão em diálogo aberto com os dirigentes para também assumirem novos compromissos com o São Paulo. Há confiança de que o “caso Marquinhos” deva estancar os imbróglios de contrato com destaques da base, que deixavam o clube com pouco poder de negociação.
Essa movimentação interna faz parte de uma ação de mais de um ano da atual gestão. Em 2020, Lucas Fasson pediu rescisão contratual após atingir o terceiro ano de contrato e ganhou a causa na Justiça, deixando o São Paulo de graça. Hoje, ele defende o Athletico-PR.
A partir do ano passado, os contratos das categorias de base acabaram revisados, e muitos destaques assinaram novos compromissos. Marquinhos, no entanto, rejeitou as investidas anteriores e passou a trabalhar com a possibilidade de deixar o clube, confirmada com a ida ao Arsenal.
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