Ceni negou ter ofendido Chavez e contou que havia solicitado ao delegado da partida que desse sua versão sobre o cartão amarelo recebido momentos antes, o que, segundo o treinador, fez com que o quatro árbitro pedisse o cartão vermelho.
– Calleri saiu machucado, não pode entrar por trás do gol, eu estava gritando com o médico para levar ele pra lateral pra gente não ficar com um jogador a menos. Eu saí da área técnica, é verdade. Voltei pra área técnica, ele veio provocando, já querendo o enfrentamento para dar o cartão – disse Ceni.
– Fui até o delegado, pedi que gostaria de, no fim do jogo, justificar na súmula que quem provocou o cartão foi ele. No momento de o delegado falar, ele veio e me expulsou. Não ofendi, não xinguei, eu saí da área técnica para gritar com o médico. O cara fez uma puta sacanagem – completou.
Até a publicação desta reportagem, a súmula não tinha sido disponibilizada pela CBF.
Fora o atrito com a arbitragem, Ceni elogiou a atuação do São Paulo, que tomou um gol logo no começo do jogo, mas depois controlou a partida e empatou no segundo tempo – teve chances de virar.
– Hoje, jogamos muito. Poderíamos sair com a vitória tranquilamente. Se jogarmos sempre dessa maneira... podemos ter esse espírito sem a desatenção. Competimos bem, jogamos bem. Temos de jogar com essa mesma postura nos outros jogos. Tendo uma postura boa, a chance de vencer é maior.
Com o empate em Bragança Paulista, o São Paulo chegou aos quatro pontos em três rodadas no Brasileirão. Na próxima rodada, enfrenta o Santos, no Morumbi – a partida será na segunda-feira, dia 2 de maio.
Antes, o elenco vai à Bolívia para o jogo contra o Jorge Wilstermann, na quinta-feira, pela Copa Sul-Americana.
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