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Cruzeiro vence São Paulo por 2 a 1 e leva pequena vantagem para o Morumbi

Continua tudo aberto no duelo brasileiro nas quartas de final da Copa Libertadores da América. Nesta quarta-feira, o Cruzeiro venceu o São Paulo por 2 a 1, no Mineirão, vantagem que não é das maiores quando se leva em conta que os gols fora de casa valem como critério de desempate.

O jogo foi tão tenso e pegado quanto se poderia prever. O espírito de Libertadores estava presente em cada jogador. No final, acabou prevalecendo o mando de campo, que conseguiu seus gols como pôde, com os improváveis Leonardo Silva e Zé Carlos. Washington marcou para os visitantes.

As duas equipes voltam a se enfrentar no domingo, no Morumbi, mas a partida vale pelo Campeonato Brasileiro. O jogo de volta da Libertadores, que é o mais importante neste momento, é só daqui a três semanas, mais precisamente no dia 17 de junho, novamente no estádio do São Paulo.

O jogo - Pelo menos nas formações, os dois treinadores mostraram respeito à altura do adversário. O Cruzeiro veio com Henrique em vez de Athirson no meio-campo. No São Paulo, foi Jean quem herdou a vaga de Hugo, vetado. Assim, Ramires e Hernanes, marcadores de origem, eram os responsáveis pela criação de seus times.

Marcação seria a palavra-chave desde o início da partida, mas que isto não se confunda com retranca. As duas equipes tinham sistemas defensivos armados para dificultar a criação do adversário desde a saída de bola, dificultando a criação.

Aos poucos, o Cruzeiro foi se mostrando mais presente no campo de ataque. Não havia espaços na defesa tricolor, então era preciso encontrar alternativas. A primeira a ser tentada foram os chutes de fora da área. Assim, Gerson Magrão e Jonathan chegaram a assustar o jovem goleiro Denis.

O São Paulo recuava. Cada vez mais, o Cruzeiro tinha a posse de bola e maior presença ofensiva. O time da casa ainda tentava encontrar um caminho para o gol. Passou a atacar pela direita, onde o Tricolor defendia com Richarlyson e Miranda, normalmente. O primeiro a levar perigo foi Jonathan, que obrigou Denis a fazer boa defesa, antes que André Dias pusesse para escanteio. Mais tarde, Henrique bateu forte, rasteiro, e o arqueiro espalmou, mais uma vez para escanteio.

Depois de 45 minutos, estava encontrado o caminho do gol. Não o lado direito, mas sim o escanteio. A tradicional arma são-paulina se virou contra o próprio time. Na cobrança deste escanteio explorado por Henrique, Gerson Magrão cruzou no primeiro pau e Leonardo Silva, de 1,92m, se antecipou a toda a defesa para abrir o placar, já nos acréscimos do primeiro tempo.

Se é que existia algum consolo para o São Paulo, o gol saiu num momento em que seria possível reagir. Afinal, os 15 minutos de intervalo poderiam servir não só para arrumar o time, mas também para evitar que a explosão da torcida celeste se traduzisse em mais pressão dentro de campo.

Contudo, só quem mexeu foi o técnico Adilson Batista. O atacante Thiago Ribeiro sentiu dores musculares e foi substituído por Athirson, que entraria como um meia, com a Raposa armada num 4-5-1.

A tendência era que a partida se invertesse. O São Paulo passava a ter mais obrigações ofensivas - com cautela, assim como o Cruzeiro do primeiro tempo. Já o time da casa poderia se dedicar mais à marcação - atacando quando houvesse espaços, como o Tricolor da primeira etapa.

A grande diferença é que o São Paulo seria bem mais rápido para chegar ao gol. Ele quase saiu aos dez minutos, mas Fábio saiu bem nos pés de Washington, após bom lançamento de Hernanes. Dois minutos depois, Zé Luis cruzou, Dagoberto desviou de cabeça e Fábio defendeu. No rebote, Washington estava livre e conseguiu o giro para bater em gol. Leonardo Silva ainda tentou cortar, mas não evitou o empate.

O gol forçou o técnico do Cruzeiro a desfazer a substituição do intervalo. O atacante Zé Carlos entrou no lugar de Gerson Magrão. Assim, Athirson iria para a lateral-esquerda, refazendo o 4-4-2 da primeira etapa. Muricy Ramalho mantinha o time do início do jogo, no 3-5-2.

Era uma aposta arriscada de Adilson Batista, não pela estratégia, mas pela incógnita que era Zé Carlos. Recém-contratado junto ao Paulista de Jundiaí, o atacante fez apenas duas partidas pela equipe e foi inscrito na Libertadores apenas esta semana.

Zé Carlos mostrou a que veio. O ataque celeste voltou a jogar como sabe, com toques rápidos, e envolveu a defesa são-paulina. Jonathan foi lançado na entrada da área, pela direita e cruzou de primeira, à meia altura. Também de primeira, Zé Carlos bateu. A bola pegou em Denis e no travessão antes de morrer nas redes antes de levar o centroavante e suas trancinhas estilo Oséas à loucura.

Foi então que Muricy Ramalho resolveu mexer em seu time. A entrada de Borges e André Lima no lugar de Dagoberto e Washington alterava a característica do ataque, mas não a composição tática tricolor.

O jogo era tenso e muito disputado. O 2 a 1 era ruim para o São Paulo, por motivos óbvios, mas também não era bom para o Cruzeiro, já que o gol marcado fora de casa serve como um critério de desempate.

Era hora de os goleiros mostrarem serviço. Fábio salvou o Cruzeiro em duas oportunidades diferentes, em chutes fortes de Eduardo Costa e André Lima. Denis também pôde mostrar seus reflexos, numa cobrança de falta de Athirson, perto da área. O jogo seguiu nesta toada até o fim, e não houve tempo para que o placar fosse alterado.

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