Na Libertadores deste ano, o Cruzeiro tem convivido com o favoritismo. No Grupo 5, que tinha Estudiantes (ARG), Deportivo Quito (EQU) e Universitario de Sucre (BOL), foi o melhor classificado. Nas oitavas de final, contra o Universidad de Chile, também confirmou a superioridade técnica e passou com duas vitórias tranquilas. Agora, nas quartas, terá um adversário tão forte quanto ele. E mais: é um time brasileiro. Nesta quarta-feira, a Raposa inicia a briga com o São Paulo por uma vaga na semifinal, às 21h50m (de Brasília), no Mineirão. Na Toca da Raposa, os jogadores reconhecem que será um duelo diferente dos anteriores.

- Teremos mais dificuldades por ser um adversário com jogadores de maior qualidade técnica. Mas estamos acostumados a jogar a Copa do Brasil, por exemplo, que também tem mata-mata. Os times de fora têm mais pegada. Existe mais raça do que técnica. Times brasileiros exigem mais cuidado – disse o lateral-esquerdo Athirson.

O atacante Thiago Ribeiro concorda. Segundo ele, a pressão por encarar um time do Brasil é maior. Apesar de o Cruzeiro atravessar uma fase melhor que a do São Paulo, o jogador diz que a vaga na semifinal da Libertadores está aberta.

- No meu modo de ver, os times brasileiros, como os argentinos, são mais qualificados se analisarmos a parte técnica. Às vezes nem sempre o mais técnico vence. Quem estiver taticamente melhor postado acaba levando vantagem. Vai ser muito equilibrado contra o São Paulo. Eles são fortes. A gente vem num bom momento e precisamos tirar proveito disso – afirmou.