Após 25 anos como funcionário do São Paulo, Turíbio atendeu a um pedido da diretoria para tentar dar fim à alta incidência de lesões no elenco profissional, algo que marcou a temporada passada. E, mesmo sem possuir qualquer vínculo empregatício com o Tricolor atualmente, o fisiologista vem trabalhando duro junto com outros renomados médicos que foram um comitê de saúde para redefinir processos.
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O comitê de notáveis da área da saúde, que contribuirá para a reformulação completa do São Paulo, conta também com a Dra. Gerseli Angeli, fisioterapeuta, Dr. Fernando Fernandes, pediatra que irá dar suporte às categorias de base, Dr. José Roberto Jardim, pneumologista e professor titular da Unifesp, Dr. Cláudio Káter, chefe da endocrinologia do Hospital São Paulo da Escola Paulista de Medicina, Dr. Lancha Júnior, professor de nutrição da USP, Dr. Julio Serrão, diretor da Escola de Educação Física da USP e professor de biomecânica, e Kaká.
Os profissionais de saúde que integram o comitê de notáveis são responsáveis por viabilizar equipamentos e montar procedimentos adequados para o bom funcionamento da área médica do clube, englobando o time profissional e as categorias de base. Sem dinheiro para investir na reestruturação do CT, o São Paulo se apoia na grande rede de contatos dos membros deste seleto grupo para avançar.
“A ideia é reformular a estrutura do clube, contando, inclusive, com o ônus de um momento, de uma dificuldade financeira muito grande, que nos obrigou a fazer todo o esforço possível para conseguir equipamentos que possam ser disponibilizados para o clube, conseguir participação de profissionais em momentos pontuais, que sejam importantes para a temporada. Estamos trabalhando muito e, felizmente, estamos conseguindo algumas vitórias importantes também. Isso vai trazer muitos benefícios para o clube”, disse Turíbio.
Graças à rede de contatos do comitê de notáveis, o São Paulo já recebeu uma câmara hiperbárica, equipamento que acelera a recuperação de lesões musculares, uma roupa de eletroestimulação de corpo inteiro, além de equipamentos de academia, como esteiras, entre outros.
“A câmara hiperbárica já está doada pela empresa, pela Oxi, que está doando esse equipamento para o clube. Mas, para que ela seja instalada, são necessárias adaptações estruturais do próprio local do Reffis onde ela irá se situar. Isso passa por uma estrutura que precisa ser providenciada. O clube está se movimentando para que isso aconteça e acredito que, muito em breve, ela será instalada. Doada ela já foi, o clube só precisa tomar providências para instalar”, afirmou o fisiologista são-paulino.
“Outros equipamentos já estão lá à disposição do clube, como é o caso de um recurso tecnológico que só o São Paulo recebeu no mundo, nem clubes na Europa têm. Existem modelos semelhantes, mas o do São Paulo é um lançamento da empresa a nível mundial. Isso é fruto de um networking de um dos membros do comitê de notáveis, particularmente a Dra. Gerseli Angeli, que conseguiu trazer essa roupa que o atleta veste, com eletrodos, que permite que se faça um trabalho de fortalecimento muscular, recuperação, prevenção de lesões, com solicitações de grupos musculares específicos a serem trabalhados”, completou.
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