Aconteceu no Campeonato Brasileiro de 2002, em vitória do São Paulo sobre o Santos, por 3 a 2, no Morumbi. Diego, então com a camisa do Santos, fez o gol de empate de sua equipe e foi comemorar bem em cima do escudo adversário no gramado, tirando Simplício do sério.
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" Não deu para entender o que ele fez. A torcida do Santos estava do outro lado. Ali, aquele escudo, era muito protegido. Tinha um significado. Eu morei cinco anos lá dentro e a gente só podia pisar na pista; no gramado, não. Automaticamente, quando eu vi, eu saí correndo. Nem sei o que me deu na hora, bateu aquele espírito tricolor e fui chamar a atenção dele.”
O “problema” é que Simplício acabou sozinho no meio dos grandes zagueiros do Santos na época. “Ainda olhei para trás, e não tinha ninguém. Na minha frente, o André Luís e o Alex... Duas torres na minha frente, e nada do meu pessoal”, brincou o ex-são-paulino.
Naquele ano, São Paulo e Santos se reencontrariam ainda naquele Brasileirão, nas quartas de final, com o time da Vila Belmiro, que acabaria campeão, levando a melhor. Não foi, contudo, o único reencontro que Simplício e Diego tiveram depois da briga.
Em 2009, na Itália, com o volante defendendo o Palermo e o meia, a Juventus, um novo capítulo para a “rivalidade”. “No túnel, quando chegou nele, apertei a mão dele, bem forte. Falei que não tinha conseguido pegá-lo no Morumbi, mas que naquele dia não tinha como escapar. No primeiro lance, eu e ele... Dei uma chegadinha.”
Simplício levou a melhor naquela ocasião também no placar: seu Palermo venceu a Juventus por 2 a 0. “Ele é um jogador fora de série, mas falei sério! E ganhamos o jogo!”
Ex-São Paulo, Diego, Itália
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