Tentando atender aos pedidos da torcida, Ceni armou um esquema para privilegiar Benítez. O meia foi titular, mas, para isso, o treinador são-paulino escolheu usar Gabriel Sara como ala-direito, substituir Reinaldo por Welington na esquerda e retomar o esquema com três zagueiros. Mas, nada do que o ídolo tricolor planejou acabou dando certo.
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“Tentei formar um esquema para colocar o Benítez pra jogar, trocando Reinaldo pelo Welington, Rigoni e Calleri mais próximos a ele e dois volantes para protegê-lo, para ele ficar mais solto no meio-campo para jogar. Tentei preparar um sistema muito voltado para que ele tivesse conforto dentro do jogo”, disse Ceni.
Com Gabriel Sara exercendo a função de ala-direito, o São Paulo perdeu força no meio-campo. Benítez, com sua falta de intensidade, não conseguiu suprir sozinho a ausência do camisa 21 na faixa central do gramado, sendo substituído no intervalo.
“O Sara é o jogador que mais compete, pegava o Ferreirinha na hora de marcar e na hora de atacar podia descer pela direita trazendo para dentro. Infelizmente não produzimos absolutamente nada no jogo, chutamos pouquíssimo a gol. Não neutralizamos o Grêmio e nem tivemos força na criação”, prosseguiu, antes de manifestar sua insatisfação com a postura dos atletas em campo.
“Voltamos pro 4-4-2 no segundo tempo, e o segundo tempo foi pior. Mais importante que o sistema é a atitude, a personalidade, o poder de reação. Hoje posso garantir pra você, pode ser qualquer sistema, considerando a maneira com que nós nos comportamos, o sistema é secundário”, concluiu.
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