publicidade

Tricolor ganha fôlego e recupera intensidade com Ceni, mas ainda não é o suficiente

Rogério Ceni conversa com Welington: o lateral-esquerdo perdeu a posição nesta quinta — Foto: Rubens Chiri/São Paulo FC

Agridoce. Esse é o tempero da reestreia de Rogério Ceni no comando do São Paulo. O sabor do empate por 1 a 1 com o Ceará, no Morumbi, pelo Brasileirão, contrasta com os bons momentos apresentados durante a maior parte do confronto, com volume, intensidade e chances criadas para o time tranquilamente deixar o gramado com três pontos.



Porém, o São Paulo saiu do Morumbi com apenas um e ainda diante de uma situação incômoda na tabela. O Tricolor é o 13º colocado com 31 pontos, quatro acima do Bahia, o primeiro time dentro da zona de rebaixamento.


LEIA TAMBÉM: Rogerio Ceni mais barato do que Crespo


O resultado é ruim, mas Ceni testemunhou pontos positivos neste primeiro jogo, alguns já apresentado nesta mesma temporada, mas perdidos conforme a queda de desempenho do time sob o comando de Hernán Crespo.

O São Paulo diante do Ceará teve intensidade, com e sem a bola nos pés. Mais ofensivo por escolha de Rogério Ceni, o Tricolor finalizou 25 vezes ao gol de Richard, que defendeu sete bolas e foi um dos protagonistas.

Ao mesmo tempo em que jogou, a primeira versão de Ceni deixou jogar. O Ceará finalizou 12 vezes e exigiu seis defesas de Tiago Volpi, que pelo terceiro confronto consecutivo teve destaque e saiu como um dos destaques da equipe tricolor.

Dante deste primeiro recado, a missão de Rogério Ceni é encontrar um equilíbrio. O tempo é curto, o calendário intenso e a situação da tabela desconfortável. Esse é o contexto do ídolo são-paulino após a reestreia e diante de uma reta final de temporada que pode terminar amarga.

O que deu certo

Rogério Ceni promoveu mudanças importantes logo na primeira partida no comando do São Paulo. A principal alteração foi no meio-campo, com quatro jogadores espaçados no formato de losango e com maior liberdade de movimentação.

Sem Luan, desfalque de última hora, Ceni escalou Liziero, Igor Gomes, Gabriel Sara e Martín Benítez. Do quarteto, Igor Gomes e Benítez juntos deram volume ofensivo e participaram das principais jogadas do São Paulo ao lado de Luciano, também livre para participar das movimentações.

Neste desenho, Igor Gomes foi quem cresceu mais de desempenho. Com competividade e intensidade, o meia voltou para a posição de origem com direito a bola na trave. Sem a menor dúvida, ganhou pontos nesta primeira exibição para o novo comandante.

O que deu errado

Faltou balanço neste mesmo setor de meio-campo. O São Paulo permitiu muitas finalizações contra o gol de Volpi. O sistema defensivo ainda necessita de correções importantes, especialmente para impedir contra-ataques do adversário.

Ceni também precisa respeitar os momentos de Rodrigo Nestor e Welington, jovens que haviam conquistado espaço e se destacavam com Hernán Crespo.

O primeiro entrou no fim da partida, enquanto o lateral-esquerdo viu Reinaldo recuperar a posição e entrou no lado direito na vaga de Orejuela.



Próximos passos

Ceni terá três dias para o primeiro grande teste neste retorno ao clube no qual se tornou ídolo. Na segunda-feira, a partir das 20h (de Brasília), o São Paulo recebe o Corinthians no Morumbi.

O treinador não poderá contar com Miranda, suspenso pelo terceiro cartão amarelo. Por outro lado, Arboleda retorna depois de defender o Equador na Data Fifa.

Tricolor, fôlego, intensidade, Ceni

VEJA TAMBÉM
- Luis Zubeldía é o novo técnico do São Paulo
- Direção faz reunião com treinador e fica próximo de acordo
- Técnico argentino é o favorito para assumir o São Paulo


Receba em primeira mão as notícias do Tricolor, entre no nosso canal do Whatsapp


Avalie esta notícia: 5 0

Comentários (2)
15/10/2021 10:53:08 Sergio Gandini

Rodrigo Nestor e meia esquerda próximo da área adversária, e não volante marcador, será que ninguém da diretoria conseque enchergar..

15/10/2021 10:40:09 Sergio Gandini

Hoje o São Paulo parece nivelado com times sem expressão. Zerruela, Léo Pelé e Reinaldo não servem para serem titulares. Meio de campo com Igor Gomes. Lizieiro e Sara desde 2020 que o time vem perdendo os titulos disputados, com excessão do Paulista. O Ataque sofre as consequências com estes aprendizes, e diz o ditado o que manda é bola na rede. Ficar ezaltando estes jogadores e tapar o sol com a peneira, pois assistimos todos os jogos, e após as partidas são estas conversas moles..

Enviar Comentário

Para enviar comentários, você precisa estar cadastrado e logado no nosso site. Para se cadastrar, clique Aqui. Para fazer login, clique Aqui.