Embora esteja há quatro jogos sem perder na competição, o São Paulo vem de três empates seguidos, dois deles contra equipes que lutam contra o rebaixamento (América-MG e Chape). Jogos nos quais os três pontos eram fundamentais para que o Tricolor subisse na tabela para brigar por uma vaga na Libertadores do ano que vem.
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Diante desse cenário, há apoio, mas também críticas ao trabalho da comissão técnica neste segundo semestre. Será uma semana de muito diálogo, a fim de realinhar a rota às vésperas do clássico.
Os questionamentos ocorrem principalmente pelo acúmulo de tropeços diante de equipes que não brigam pelo mesmo objetivo na competição. O São Paulo, por exemplo, não venceu nenhuma equipe que no ano passado estava na Série B. São cinco empates diante de Chapecoense (dois), Cuiabá, Juventude e América-MG.
O incômodo pela queda de desempenho do time traz cobranças no dia a dia de trabalho no CT da Barra Funda. Depois do empate deste domingo, dirigentes adotaram uma postura discreta e até silenciosa sobre o time.
Crespo e comissão técnica entram na semana de encontro com a torcida no Morumbi, portanto, sob pressão. No domingo, depois do empate contra a Chapecoense, o treinador adotou um discurso sóbrio sobre a presença de torcedores na quinta-feira.
– Sinceramente, estou muito contente de voltar a ver os torcedores dentro do Morumbi. Vai ser a primeira vez, em uma situação que precisamos do apoio por parte dos torcedores. Ter eles por perto da gente será importante no jogo contra o Santos – afirmou Crespo.
O pedido de apoio ocorre em um novo momento de irregularidade do São Paulo no Brasileirão. Depois de traçado o objetivo de brigar por um lugar na próxima edição da Libertadores, após a vitória sobre o Atlético-GO, o time somou conquistou apenas mais três pontos, em três empates.
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