Em entrevista ao Flow Sport Club, no Youtube, o lateral-direito de 38 anos, que está livre no mercado, criticou a venda de Brenner para Cincinatti, dos Estados Unidos, em fevereiro deste ano. Na época, o jogador que estava despontando na temporada sob o comando de Fernando Diniz foi negociado por 13 milhões de dólares (R$ 70 milhões na cotação atual).
''Brenner estava afastado, depois foi artilheiro. Luciano, afastado no Grêmio, trouxe, artilheiro nosso. Sarinha, entrou na cena. Igor também... Ai, quando estávamos engrenando, confusão, vai mudar de diretoria, e vendem nosso artilheiro. Pera aí, onde está nosso objetivo? Não é ser campeão? Você vai vender o cara que está fazendo nossos gols? Nossos objetivos não são os mesmo. Não é crítica a ninguém, mas é realidade. Se o objetivo é ser campeão, não posso tirar uma peça que está performando'', disse o jogador antes de continuar a atacar a falta de planejamento da diretoria são-paulina:
''Foi um processo no São Paulo que, sempre que tava engrenando, acontecia alguma coisa. Pandemia, confusão... Mudança de diretoria. P*** que p*****. Tem hora que não dá. Arsène Wenger treinou o Arsenal mil anos sem ganhar nada.Liverpool ficou anos sem ganhar. Klopp ficou anos sem ganhar nada, depois ganhou tudo. Aqui treinador tem meses... Não tem como. Por isso os clubes aqui estão todos doidos, sem direcionamento'', afirmou.
Durante sua participação no podcast, o lateral-direito ainda saiu em Fernando Diniz na polêmica briga com Tchê Tchê, quando os dois estavam no São Paulo. Na ocasião, na fase final do Campeonato Brasileiro de 2020, o meio-campista, que hoje está emprestado ao Atlético-MG, foi chamado de ''perninha'' e ''mascaradinho'' pelo então treinador, o que gerou uma crise no grupo que lutava pelo título.
''O Crespo deu a sorte de ter pego um time praticamente feito, que foi um grande mérito do Diniz. Mas foi um time que oscilava um pouco no mental, que foi um pouco da chave para não conquistar o Brasileiro. Falhamos no mental, começou a gerar umas polêmicas que a gente conhecia, que a gente sabia que era assim. Por exemplo, tem gente que tem um jeito tosco de amar as pessoas. Nesse caso, é o que foi crucificado. Falaram que não ganhou por causa do problema do Tchê Tchê com o Diniz... É o jeitão de amar as pessoas. Se não, põe um bloqueio desde a primeira vez. O jeitão de amar é tirar da zona de conforto. Tomar no **. E depois te amo. Todo mundo que ele pegou para dar resultado, deu resultado'', finalizou.
VEJA TAMBÉM
- Titular não renovou e pode acabar reforçando clube brasileiro
- Veja a tabela de jogos do São Paulo na fase de grupos da Libertadores 2024
- Site de acompanhantes quer estampar camisa do São Paulo