Primeira quinzena de junho. São Paulo, Ponte Preta e os representantes de Ivan apertam as mãos e fecham a transferência do goleiro. A operação foi concluída por US$ 2 milhões ou R$ 10,5 milhões, pagos em quatro vezes - somente a primeira parcela nesta temporada.
Uma das maiores promessas de sua posição no país, Ivan assinaria contrato por cinco temporadas e teria como primeiro salário o valor de R$ 140 mil por mês. Se alcançasse 60% dos jogos durante o ano de estreia no Morumbi, garantiria 50% de aumento.
Pela transação, o São Paulo passaria a ser dono de 80% dos direitos econômicos. Restavam apenas a realização dos exames médicos, a assinatura do contrato e a transferência de US$ 500 mil, equivalentes ao sinal. Foi aí que o negócio melou.
Todos os detalhes acima foram confidenciados por um dirigente importante do Tricolor ao Blog. De acordo com esse mesmo são-paulino, o clube acabou desistindo de Ivan por uma decisão do departamento de futebol, comandado por Carlos Belmonte.
A questão financeira foi a justificativa oficial. Leco, Raí e Pássaro deixaram o São Paulo com dívidas milionárias e receitas bem pequenas. Mas o desacordo também se deu pela confiança de Belmonte em Tiago Volpi. O diretor de futebol está convencido de que o atual titular dará a volta por cima e recuperará seu status dos tempos de Querétaro, quando acabou comprado pelo Tricolor por R$ 20 milhões.
É bem verdade que o histórico recente de Volpi não indica isso. Ele teve participação decisiva nas eliminações da Libertadores e da Copa do Brasil, ao falhar diante de Palmeiras e Fortaleza, respectivamente.
Ivan ainda pode pintar no Morumbi? Em contato com o Blog na semana passada, o presidente do Tricolor, Julio Casares, afirmou que um jogador para a posição será adquirido em 2022. Mas ele preferiu não falar em nomes.
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