No primeiro momento ganhou o caso, se liberou do SPFC livre da multa rescisória e vendeu 50% de seu passe ao Internacional onde passou a atuar, inclusive, me jogos contra o tricolor. E daí uma anomalia jurídica aconteceu: o tricolor reverteu na justiça (como era de se esperar) e o jogador passou a ter dois contratos válidos por dois clubes simultaneamente.
O Inter não era um monstro neste imbróglio, afinal, quando contrato Oscar estava liberado pela justiça. A falta de estratégia foi somente do jogador que não entendia que o mundo jurídico desportivo - ainda em desenvolvimento naqueles meados de 2012 - se atentava para cada decisão que poderia se tornar jurisprudência e criar uma onda de atletas da base em todos os clubes brasileiros. FIFA, lei Pelé, PROFUT.. todos os conjuntos de leis e regras observavam (ou ainda nasciam) assistindo a este caso.
Final feliz para o São Paulo e para o futebol brasileiro, o tricolor foi ressarcido pelo atleta com o valor da multa rescisória completo somado com perdas e danos e o Internacional finalizou a negociação com o tricolor e comprou o passe do jogador que já estava em seu elenco há um ano no final do processo.
O mundo deu voltas, Oscar foi parar no Chelsea em 2012 e chegou a dizer que não se arrependia do modo como saiu do tricolor, clube que o formou. Porém, o tempo passou e anos depois o mesmo jogador reencontrou Rogério Ceni durante seu curso de treinador no Chelsea e, pela primeira vez, a maturidade e a saudade trouxeram uma demonstração pública de afeto, Oscar postou uma foto da camisa que guardava do goleiro mito.
Mais alguns anos se passaram e no mês passado em entrevista ao portal UOL, Oscar falou sobre seu futuro e também sobre seu passado. Atualmente na China com contrato até 2024 mas observando as opções de mercado para 2022, o meia disse "eu gostaria de ter feito mais pelo São Paulo, não guardo mágoas e nem ressentimento, mas eu queria ter feito mais".
O jogador ainda comentou sobre toda a história de como foi ser chamado por Muricy para virar profissional e que entendia a raiva que o torcedor poderia ter dele e se declarou são paulino.
“Eu não guardo mágoa do São Paulo ou dos são-paulinos. Como poderia? Eu sou um deles. Até hoje acompanho e torço para o Tricolor. Na verdade, eu só fico chateado porque acho que poderia ter feito mais. Queria ter feito mais pelo São Paulo”, disse ao “UOL Esporte”.
O jornalista Jorge Nicola fez um raio-x do momento contratual de Oscar e as possibilidades de retorno do atleta ao seu culbe formador, clique aqui para ler na íntegra.
Se Oscar, de repente, surgisse no tricolor, você o perdoaria para tê-lo como 10?
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