O confronto entre Flamengo e São Paulo no Maracanã teve de ser paralisado no segundo tempo por conta de uma suposta provocação do médico Márcio Tannure aos membros da delegação tricolor. Logo após o terceiro gol de Bruno Henrique, o funcionário rubro-negro teria gesticulado e proferido algumas palavras em direção ao banco de reservas são-paulino, o suficiente para incendiar o clima no estádio.



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Após a partida, Hernán Crespo foi questionado sobre o ocorrido e não poupou críticas a Tannure, pedindo, inclusive, providências do próprio Flamengo e da Confederação Brasileira de Futebol. O preparador físico do São Paulo, Alejandro Kohan, foi quem mais se exaltou com a suposta provocação do médico flamenguista, recebendo, assim como ele, cartão vermelho.

“É muito simples. Na vida, como no jogo, as pessoas devem saber ganhar e perder. Infelizmente, o Flamengo tem um profissional, que é o médico Márcio Tannure, que faltou com respeito ao banco, não só com palavras, mas fisicamente. Então, acredito que devemos parabenizar Renato e seus atletas, em um jogo assim, devemos parabenizar. Mas, dentro do Flamengo, há um profissional que deveria dar o exemplo de esportividade, dar calma”, disse Crespo.

Márcio Tannure foi flagrado empurrando o preparador físico do São Paulo, Alejandro Kohan, durante a discussão. Ambos foram expulsos de campo, mas a agressão do flamenguista não deve passar batida pelas autoridades.



“Ele provocou a reação de todos, não somente falando, mas também fisicamente. Então, infelizmente estamos no mundo do futebol e temos que suportar. Espero, como um clube grande como é o Flamengo, como uma grande instituição que é a CBF, que não permitam gente má educada a continuar trabalhando no mundo do futebol”, completou.






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