O São Paulo decepcionou em sua estreia na Copa do Brasil e perdeu por 3 a 2 para o 4 de Julho nesta terça-feira (1º) em Teresina. Em uma noite desastrosa, o Tricolor teve poucos destaques positivos na partida. O principal deles foi Eder: o atacante fez os dois gols da equipe, teve boa movimentação e mostrou evolução em suas condições físicas.



No Fim de Papo, live pós-rodada do UOL Esporte —com os jornalistas Vinícius Mesquita, Renato Maurício Prado, Menon e Danilo Lavieri—, o atacante foi um dos poucos a ganhar elogios dos comentaristas e se salvar do desastre são-paulino.


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Na visão de Menon, Eder está em condições de tomar a posição de Pablo e ganhar espaço na equipe titular. "O Pablo não consegue segurar a bola no ataque. A bola vai e volta. Ele não consegue fazer o pivô, como o Diego Souza. Não consegue sair da área e entrar em velocidade, como fazia no próprio Ahletico. Acho Eder bem melhor e vai ganhar a posição dele. Vai ser titular, mas também não é uma solução correta", avaliou.

Lavieri considerou que os garotos do São Paulo desperdiçaram uma chance de ouro para provar que merecem a atenção de Crespo em busca de uma vaga na equipe. "Era uma chance única de mostrar serviço e ter mais um jogo para eles no calendário. Deveriam ter entrado em campo de outra forma, como o Eder. Ele mostrou ao Crespo que pode contar com ele e brigar por espaço", disse.

Renato se decepcionou com a atuação do Tricolor em Teresina, mas destacou o desempenho de Eder. "O time reserva do São Paulo é decepcionante. Só vejo mesmo o Eder para ser uma peça bem usada no time titular. O Vitor Bueno, apesar de tudo, rende mais entrando em um time forte", comentou.



Com a dificuldade de achar um centroavante à disposição no mercado, Lavieri acredita que o São Paulo pode mesmo apostar suas fichas em Eder. "É uma posição que não tem muita oferta barata e fica ainda mais difícil para os times acharem uma solução. O São Paulo ainda está tentando achar o ponto físico ideal dele. Ele está voltando de lesão e tem três, quatro anos de China nas costas. A gente sabe, por inúmeras experiências no Brasil, que o futebol chinês deixa os jogadores um pouco mais suscetíveis a lesões. No momento, talvez seja o principal desafio para ele, que é cuidar da forma física", finalizou.

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