A possibilidade de reencontrar o Defensor, do Uruguai, já nas oitavas-de-final da Libertadores da América não tornará o caminho rumo ao tetracampeonato mais fácil para o São Paulo. Pelo menos na opinião do titular da ala esquerda da equipe, Júnior César.
Na visão do veloz jogador carioca, vice-campeão continental com o Fluminense em 2008, o fato de ter pela frente um adversário que já foi enfrentado - e batido duas vezes - na competição, tem seus pontos positivos, mas não decide nada de forma antecipada.
"Sabemos a maneira como o Defensor joga e conhecemos alguns jogadores, mas a Libertadores é complicada. Temos que nos preparar da melhor maneira possível, pois os jogos serão muito difíceis", apostou.
Ciente de que o emparelhamento provavelmente não permanecerá igual ao atual assim que as partidas restantes da primeira fase forem disputadas, na próxima semana, Júnior César não mostrou preferência quando questionado sobre qual adversário é o ideal para ser enfrentado. "É difícil de analisar essas coisas, pois, na Libertadores, dificilmente você encontra equipes ruins", finalizou o carioca.
Já o volante Jean seguiu linha de raciocínio semelhante à mostrada pelo técnico Muricy Ramalho ao final do jogo de quarta-feira, contra o América de Cali. E descartou temer qualquer rival de maior tradição, como Boca Juniors ou Palmeiras, que possa cruzar o caminho da equipe já na próxima fase.
"Não dá para apontar nenhuma equipe que esteja realmente se destacando nesta Libertadores, nem mesmo o Boca Juniors, que tem tradição", opinou o meio-campista, jogador que mais vestiu a camisa tricolor no ano, participando de 25 das 27 partidas da equipe.
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