Um deles, no jogo Inter de Limeira x São Paulo, uma marcação que terminou em pênalti para o time da capital que, na análise da comissão de arbitragem, não deveria ter sido confirmado. Outro, em São Bento x Palmeiras, um pênalti para o time alviverde – esse sim um acerto da equipe, segundo a avaliação.
A marcação de pênaltis é o “calcanhar de aquiles” do VAR em São Paulo, segundo a presidente da comissão de arbitragem da federação, Ana Paula Oliveira.
Segundo números divulgados no balanço, nas quatro primeiras rodadas do Paulista – as que ocorreram antes da paralisação do torneio –, o VAR realizou 224 checagens, com 97,8% de acertos.
A checagens relacionadas a pênaltis tiveram efetividade menor, de 96,4% de acordo com a análise da comissão de arbitragem. Em média, o VAR acrescentou 1min46s por jogo.
– Nosso ponto falho é a (checagem na) área penal. Não tivemos erros de análise de impedimento. Só uma situação que não dá para dizer se erramos ou acertamos, em Mirassol x Novorizontino, quando a linha de impedimento deveria ter sido utilizada para comprovar o gol, mas ela não foi feita. Essa foi uma falha de procedimento – afirmou Ana Paula Oliveira.
Após a quarta rodada, a FPF admitiu erro “claro e óbvio” num lance do jogo Novorizontino x São Paulo em que Luciano, do time visitante, é derrubado dentro da área pelo goleiro. A arbitragem deixou seguir, o VAR revisou, mas confirmou a marcação de campo.
Segunda Ana Paula, a árbitra Edina Alves de Souza e o VAR Adriano de Assis Miranda fizeram novo treinamento em simuladores para corrigir falhas.
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