O Atlético-MG não desembolsará qualquer centavo pelo empréstimo de Tchê Tchê, pelo menos por agora. Durante o fim de semana, Galo e São Paulo bateram o martelo para o repasse do volante até dezembro. Também ficou combinado que o Tricolor só terá direito a alguma compensação se Tchê Tchê disputar 25 jogos.
Neste caso, o Atlético-MG terá de bancar R$ 500 mil pelo empréstimo. Durante todo o período, caberá aos mineiros pagar 100% dos salários do jogador, no valor de R$ 350 mil por mês.
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O São Paulo calcula com o repasse de Tchê Tchê uma economia superior a R$ 4 milhões, incluindo também os impostos em cima do salário e o 13º proporcional. Uma das justificativas do Tricolor para o empréstimo é justamente a questão financeira.
O departamento de futebol são-paulino também alega que Tchê Tchê não conseguiu empolgar o técnico Hernán Crespo durante as primeiras semanas de treinos. A conclusão é de que o jogador não tem a dinâmica exigida no meio-campo.
Vale a lembrança de que a compra de Tchê Tchê junto ao Dínamo de Kiev já rendeu uma cobrança contra o São Paulo na Fifa. Isso porque o ex-presidente Leco não pagou uma série de parcelas e a dívida hoje é de R$ 22 milhões. A Fifa deve anunciar em dois meses a sentença contra o Tricolor.
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