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Jogadoras vão homenagear são-paulinas na linha de frente do combate à Covid-19

Na partida desta segunda-feira (08), contra o Internacional, as atletas do São Paulo FC entrarão em campo com uma camisa especial em homenagem ao Dia da Mulheres. As camisetas levam a frase "São-paulinas na linha de frente", com o nome de 11 torcedoras que trabalham em diversas áreas da saúde e estão diariamente na luta para salvar vidas.



A iniciativa faz parte das homenagens do clube a todas as mulheres, mas, especialmente no dia de hoje a todas as mulheres que estão na linha de frente de combate à Covid-19, em diversas áreas, estados e cidades.


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Confira abaixo os perfis e os relatos dessas mulheres:

ADELITA CARDOSO DE OLIVEIRA

Médica - UTI dos hospitais de Avaré, Arandu e Coronal Macedo (SP)

"A situação está ficando cada vez mais grave. os hospitais estão cada vez mais mais lotados e o número de casos aumenta a cada dia que passa. Infelizmente estamos perdendo muitas vidas e a maioria das pessoas não leva o isolamento social a sério. A taxa de internação está aumentando de forma assustadora. Estamos todos muito esgotados. Todos nós da linha frente, estamos exaustos, mas damos sempre o nosso máximo e temos muita fé que dias melhores virão”.

BRUNA TIVO

Supervisora de Enfermagem - Pronto Socorro do Hospital Estadual de Sapopemba (SP)

“Entre milhares de atividades profissional, me vi entusiasmada pela profissão de Enfermeira. Em 2019, fui promovida ao cargo de supervisora de enfermagem no Pronto Socorro Do Hospital Estadual de Sapopemba. No início de 2020, começou a pandemia por aqui e tudo era novo. O mundo frente ao desespero e precisamos nos adaptar aos novos desafios. Agora não temos mais tempo para o medo, somos a linha de frente e temos que ser os mais fortes. Muitas vezes o cansaço físico é maior que a resistência, mas seguimos. Apesar de tudo, ser parte de uma equipe de enfermagem é maravilhoso, um sempre fortalecendo o outro. Sou feliz em ser enfermeira, e fazer parte da equipe de frente nessa pandemia”.

CAMILLA ANTUNES ALVES LIMA

Estagiária de Biomedicina - Laranjal Paulista (SP)

“Tenho 19 anos e atuo como estagiária de biomedicina no Laboratório Municipal de Laranjal Paulista. Eu atuo na coleta de sangue, tendo contato direto com o paciente todos os dias. Mas acredito que o medo não pode ser maior que nada, porque escolhi essa profissão e amo ajudar, não importa quem”.

DAMIANA DOS SANTOS BEMFEITO

Técnica de enfermagem - Santa Casa de Bragança Paulista (SP)

“Tenho 37 anos, sou técnica de enfermagem no Complexo Hospitalar Santa Casa de Bragança Paulista - SP, no setor UTI - Adulto, há 10 anos. Em novembro de 2019 ouvíamos falar de uma doença que iria afetar todo o mundo, mas nós não imaginávamos que seria como foi e como está sendo. Ali começou nossa luta, mesmo sem saber se conseguiríamos, nunca desistimos de lutar. A cada fim de turno, na hora do banho para irmos para casa, é a hora do nosso choro, momento para desabafar e o medo de levar a doença para nossas famílias. Muitos diziam que era apenas uma doença para idosos e não é verdade, está afetando todas as idades. Hoje sabemos o que fazer, e como fazer, mas nem sempre temos o sucesso. Mas saibam que estamos lutando aqui por vocês, e tenho muito orgulho de fazer parte dessa equipe”.

GISELE MOREIRA PENA

Fisioterapeuta - Hospital Albert Einstein (SP)

“Um ano depois do último jogo com público, sigo bem ali atrás do estádio. Dentro de um dos maiores hospitais do Brasil, tão perto e tão longe, lutando na linha de frente de combate à Covid-19. Os dias se resumem a chorar de felicidade com as altas e de tristeza porque perdemos alguém. Sigo logo ali no bloco A, vendo o estádio de longe, sentindo saudades e fazendo o meu melhor pra que logo possamos voltar às nossas vidas. Sigo fazendo meu máximo, lutando junto, lado a lado de cada paciente que atendo e jurando o meu melhor pra cada “vai ficar tudo bem” que eu falo. Seguimos juntos. Por favor, façam a sua parte. Usem máscara, respeitem o distanciamento e tenham cuidado. Eu sigo aqui, fazendo por mim, por você, e por todos, para que logo possamos voltar à rotina e aos jogos”.

HELAINE MARINHO

Enfermeira - Hospital de Campanha UFBAC (SP)

“Sou moradora da cidade de São Paulo/SP e atuo como enfermeira na linha de frente da Covid-19 no hospital de campanha localizado na UFBAC, desde o início da pandemia. Com o aumento de casos, tenho uma rotina de trabalho bem estressante, uma sobrecarga em um verdadeiro campo de batalha, mas, que por amor à profissão e aos pacientes, encerro o plantão completamente realizada, e também com esperança de dias melhores. Outra paixão é o nosso Tricolor”.

LETÍCIA VIEIRA

Enfermeira - Hospital São Paulo (SP)

Aprendi um milhão de coisas nesse lugar e cada dia me torno um pouco mais Enfermeira. Ano passado eu agradecia pela minha formatura, dizendo que estava preparada para os desafios dessa profissão e mal sabia da pandemia que se aproximava. Estar na linha de frente no primeiro ano de emprego como oficialmente enfermeira trouxe diversos desafios, e o principal deles: lidar com novas emoções frente a uma nova doença. Nesse corredor da unidade já escutei choros de alegria e o choro doloroso da perda de um familiar querido, mas também escutei muitas palmas, palmas de esperança, de dias melhores que virão. Agradeça todos os dias por quem está do teu lado, agradeça a saúde dos seus familiares e amigos”.

MARCIA DOS SANTOS SOUZA

Técnica de enfermagem - São Paulo (SP)

“O papel de todos os profissionais de saúde é de extrema importância neste momento. Nós nos deparamos com outra forma de trabalho frente ao enfrentamento da Covid-19. Estamos encarando vários desafios, mantendo o controle psicológico e dedicando toda nossa experiência ao paciente e a segurança aos seus familiares. Somos protagonistas neste cenário. O importante é a consciência da população, como principal arma de enfrentamento. Fique em casa, vacina sim e respeite a vida”.



MARIA ELIANA BONVICCINI QUIARATTI

Enfermeira - Hospital Municipal de Pirituba

“Hoje, eu, Eliana, de 57 anos e enfermeira há 30, me dou conta de como a vida é sustentada por um fio muito fino e frágil. E vejo isso depois de sofrer por mais de duas semanas na UTI em função da Covid-19. Esse fio, apesar de frágil, é o cordão da vida, que nos mantêm unidos, como irmãos, pais, filhos, como humanidade. Me recuperei, me vacinei, e espero que todos tenham essa oportunidade, que muitas colegas de profissão não tiveram. Muitos deixaram suas casas, suas famílias, filhos e maridos, pais e mães, e deram sua vida para salvar a de alguém”.

SUELI DA PENHA REIS

Faxineira - clínica em Osasco (SP)

“Moro em Barueri, zona oeste de São Paulo, e trabalho em uma clínica em Osasco, como faxineira. Nós do hospital não paramos de trabalhar durante toda a pandemia. Algumas das minhas colegas de trabalho foram infectadas pela Covid-19. A cada novo paciente infectado que aparece, procuro ter cuidado e manter distância segura. Não tem sido fácil, mas acredito que tudo vai passar um dia. Na última semana tomei a primeira dose da vacina, o que me deu mais segurança para seguir com o meu trabalho e esperança de um dia melhorar essa situação”.

THÁLIA DIAS RAMOS RODRIGUES E PEREIRA

Fisioterapeuta no Hospital Estadual de Combate à Covid-19 - Palmas (TO)

“Os dias estão sendo difíceis. Para mim, como fisioterapeuta, são 6 meses travando uma árdua batalha para salvar vidas emTocantins. Há dias em que comemoro, ao lado dos pacientes, em meio a aplausos, com a tão sonhada alta hospitalar. Outros dias, na maioria deles, vivencio o desespero em busca da respiração, já enfraquecida, da frustração pela intubação e a tristeza do óbito. Nessa mistura de sentimentos e experiências, prefiro me apegar às lágrimas de alegria, nas orações e inúmeras palavras de gratidão. Esse continua sendo meu combustível para continuar na luta, que será vencida. Cuidem-se! Cuidem dos seus! Valorizem a ciência. Muita luz e esperança para nós”.

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Comentários (2)
08/03/2021 15:06:20 Ochasso Lima

Parabéns a todas as mulheres!!!

08/03/2021 13:42:40 Alex Antunes

Parabéns, feliz dia das mulheres... DEUS as abençoe e as protejam...

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