A saída de Lucas Pratto do River Plate para o Feyenoord vem sendo das mais negativas. O atacante de 32 anos deixou o clube de Núñez às vésperas da semifinal contra o Palmeiras e fez falta na definição da série quando os argentinos precisaram de gols no Allianz Parque para avançar à decisão.
Agora na Holanda, seu presente é o mais inativo possível. O fim de semana viu a sexta partida seguida de Pratto sem sair do banco de reservas e sem ficar em campo nem um minuto sequer - e nem com a derrota do Feyenoord para o AZ por 4 a 2.
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Pratto está emprestado aos holandeses até junho, e a opção de compra nesta situação soa mais como um milagre mediante o nulo aproveitamento do argentino pelo veterano treinador Dick Advocaat, de 73 anos. A última presença de Pratto foi no já distante 27 de janeiro, quando também começou como reserva e atuou por 30 minutos na derrota para o Heerenveen.
Com sua dificuldade na Europa, e a pequena chance de ele se transferir para outro clube do Velho Continente, que dificilmente se interessaria por um atleta inativo, as TVs e rádios argentinas já dão conta de seu retorno ao país e conjecturam também se ele poderia tomar o caminho do Brasil em algum dos clubes por onde passou. Sem nenhuma informação específica, apenas juntando os pontos, questionam se o São Paulo (seu ex-clube), comandado pelo compatriota Hernán Crespo (um ex-camisa 9) seria um destino viável.
O clube argentino que mais precisa de um camisa 9 hoje em dia é o Boca Juniors, que tenta a contratação de Cavani para os mata-matas da Libertadores. No F90, principal programa esportivo do almoço em Buenos Aires, levado ao ar pela ESPN, o nome de Pratto soou como uma possibilidade aos xeneizes, mas a identificação recente do jogador com o River barrou qualquer aumento na especulação.
Voltar ao River tampouco parece uma saída. O técnico Marcelo Gallardo ficou irritado com a saída de um dos seus líderes às vésperas de uma decisão, e a alternativa mais cogitada pelo clube seria mesmo repassar o atacante por empréstimo a algum outro clube - restaria saber se alguém na Argentina conseguiria bancar os salários que até o River teve dificuldade para pagar (cerca de R$ 300 mil, de acordo com as TVs que cobrem o clube diariamente).
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