Luciano desembarcou no Morumbi em agosto, trocado por Éverton com o Grêmio. Chegou com o time em baixa após eliminação para o Mirassol no Paulista e sem poder ajudar na campanha que culminou com a eliminação ainda na primeira fase da Libertadores.
Sem alarde, já estreou fazendo gol diante do Bahia.
Depois, colocou outras 17 bolas nas redes e terminou o Campeonato Brasileiro como o artilheiro da competição com 18 gols, empatado com Claudinho, do Red Bull Bragantino. O São Paulo não tinha o máximo goleador da competição desde 2002, quando Luis Fabiano conseguiu o feito.
O tão sonhado título tricolor não veio. Mas Luciano foi um dos grandes responsáveis por fazer com que o sonho fosse pelo menos possível em determinado momento da competição.
Um número escancara a importância dele na equipe: sem o seu principal atacante, o São Paulo conquistou apenas 40% do pontos que disputou - com ele, esse número sobe para 61,5%.
Se não acreditou muito nele no começo, o torcedor tricolor logo percebeu que ele seria a maior referência dentro das quatro linhas. Não só pelo futebol apresentado, mas também por toda a garra na disputa de cada bola. E até pela frustração e pedido de desculpas quando o título já não era mais uma opção.
Luciano ainda recoloca o São Paulo na seleção do Bola de Prata depois de dois anos de ausência – o último presente foi Hernanes, em 2017.
O time do Morumbi é quem mais tem troféus na história da premiação – são 67 agora com o dois que Luciano leva para casa (atacante e artilheiro).
De desacreditado a ‘reforço do ano’, Luciano conquistou o coração de todo são paulino. E espera que em 2021 possa quebrar outro tipo de jejum no Morumbi: o de títulos.
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