O São Paulo vai reduzir seu elenco depois do Brasileirão e a lista de quem não fica aumenta a cada semana. Já é certo que o lateral-direito Juanfran e o atacante Rojas não terão seus contratos renovados. Outro que também deve sair é Carneiro, centroavante uruguaio em baixa no Morumbi.
As mexidas têm a intenção de enxugar a folha salarial tricolor, que hoje gira na casa dos R$ 11 milhões por mês. Em 2020, em razão da pandemia da Covid, o então presidente Leco convenceu os atletas a aceitarem o pagamento de somente metade dos salários - a outra metade começa a ser paga agora, em março.
Juanfran ganha na casa dos R$ 600 mil mensais e é o lateral-direito mais caro em atividade no futebol brasileiro. A avaliação interna é de que o espanhol não tem consigo entregar para justificar tamanho investimento. Seu contrato termina no fim de fevereiro e não será renovado.
Rojas nem ganha tanto - cerca de R$ 120 mil mensais - mas também está fora dos planos e deixará o Morumbi quando seu vínculo acabar, no mês que vem. Ele passou um longo período em recuperação de duas cirurgias no joelho.
Já Carneiro chegou ao clube com enorme expectativa e era tido como a maior promessa do futebol uruguaio, porém nunca engrenou. Seu contrato termina em março. No ano passado, chegou a ser suspenso por doping. Desde que foi liberado, esteve em campo seis vezes e marcou um único gol.
Sem o trio, a economia tricolor vai girar na casa de R$ 1 milhão por mês. Vai haver a necessidade de mais cortes, que serão decididos após o Brasileirão.
São Paulo, Jorge Nicola, Juanfran
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