O São Paulo anunciou na manhã desta sexta-feira que não levará adiante o pedido de anulação da partida contra o Ceará, apesar do erro de direito cometido pelo árbitro Wagner do Nascimento Magalhães. O Blog apurou que dois pontos foram decisivos para a decisão: a ótima relação do clube com a CBF e a questão moral.
Desde o fim do jogo no Castelão, o presidente Leco, o executivo de futebol Raí e outros dirigentes debatem sobre como ficaria a imagem do Tricolor por brigar na Justiça pela suspensão de uma partida por causa da anulação de um gol que de fato estava impedido - Pablo marcou em posição irregular. O procedimento para descartar o gol é que foi totalmente equivocado.
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“Todo barulho tem seu custo e o São Paulo não é o Corinthians. Nosso clube tem outra característica”, justifica um diretor. “Concordo que ninguém é campeão apenas com fair play, mas tem situações e situações. Nesse caso, o São Paulo ainda pode perder um ponto e perder a CBF”, acrescenta, citando que a remarcação do jogo com o Ceará não garantiria um novo empate.
A relação entre CBF e São Paulo é ótima desde que Rogério Caboclo tomou posse como presidente da entidade máxima do futebol brasileiro. Ele é conselheiro do São Paulo e amigo pessoal de Leco, presidente do Tricolor. O Blog apurou que a CBF sugeriu ao clube para não seguir com a pedida, sob o risco de prejudicar o campeonato e a própria imagem da CBF.
Antes de tomar a decisão final, Raí e Alexandre Pássaro também conversaram com os atletas em Salvador. Alguns dos líderes do elenco queriam que o caso fosse levado ao STJD. Mas acabaram entendendo os pontos da diretoria e não se opuseram à mudança no discurso.
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