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São Paulo perde na Justiça, e escândalo envolvendo shows do U2 será investigado

U2 abre turnê brasileira com show no estádio do Morumbi, em São Paulo (Imagem: Lucas Lima/UOL)

Em recente decisão, datada de 14 de outubro, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) determinou o "esclarecimento completo de fatos e circunstâncias envolvidos na comercialização dos espaços dos camarotes e cadeiras cativas para shows do U2", em outubro 2017 no Morumbi. A investigação tem como objetivo descobrir se a empresa Wolff Sports & Marketing foi realmente lesada pela diretoria de marketing do São Paulo à época, liderada por Alan Cimerman, que chegou ao clube contratado por Vinícius Pinotti.



O São Paulo havia vencido a disputa jurídica em primeira instância, uma vez que, de forma antecipada, a Magistrada de Primeiro Grau julgou improcedente a ação movida pela Wolff Sports & Marketing. Depois de apelação da empresa, a desembargadora Maria Lúcia Pizzotti determinou a anulação da sentença sob a alegação de que "tal negociação envolve matéria fática, inclusive fatos obscuros e pouco claros acerca das tratativas, transações informais, atrelamento réu à empresa produtora do evento responsável pela organização do shows, comercialização e cessão dos espaços que envolvem os camarotes e cadeiras cativas".


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Diversas empresas alegam prejuízo pelo esquema de Alan Cimerman nas apresentações do U2 realizadas no Morumbi. Dentre elas, está a Wolff Sports & Marketing, que pleiteou em juízo o recebimento de indenização por danos materiais no valor pendente de ressarcimento de R$ 540.341,46.

O São Paulo, em sua defesa no TJ-SP, tentou impedir o retorno do processo para a primeira instância, em uma ideia de encerrar o caso de forma antecipada, além de alegar "erro inescusável e totalmente fora dos seus padrões de conduta, o que seria de ciência da empresa autora da ação".

A Justiça, porém, reverteu o julgado e ressaltou a tese de responsabilidade dos dirigentes do São Paulo. José Francisco Manssur (vice-presidente de marketing) e Vinícius Pinotti (diretor da pasta à época) escolheram um profissional com imbróglios judiciais passados para ocupar cargo de confiança e de grande importância. A decisão alega ainda que o clube deixou de cumprir com diligência e cuidados no acompanhamento dos trabalhos.

Alan Cimerman foi contratado, mesmo tendo complicações penais anteriores. Em que pese as investigações por supostas práticas ilícitas, foi contratado por Pinotti como o gerente de marketing do São Paulo, tornando-se responsável por eventos e shows no Morumbi. O processo revela ainda que Pinotti e Alan mantinham uma relação estreita, seja pela nomeação ao importante cargo de confiança, como também por pagamentos mensais realizados à época. O caso chegou a ser apurado nos bastidores do Morumbi.

Em trecho do acórdão, a desembargadora Maria Lúcia Pizzotti apontou responsabilidade do clube sustentando-se em uma investigação contra o ex-gerente de marketing do Tricolor paulista. Ele foi alvo de denúncias de supostos golpes que teriam dado prejuízo de R$ 4,2 milhões durante a Copa do Mundo de 2014.

Em sua conclusão, a desembargadora explica que dá provimento ao recurso da Wolff Sports & Marketing, reabrindo a investigação sobre a ação de Alan Cimerman à frente do Tricolor paulista, e determina a "juntada do contrato firmado entre o São Paulo Futebol Clube e a empresa Live Nation Brasil Entretenimento, além dos demais pactos que tenham sido firmados para a realização do evento em questão — shows do U2 — cujo objeto seja a concessão de uso e comercialização dos espaços das cadeiras cativas e camarotes, bem como, a consequente comercialização dos respectivos ingressos".



A decisão judicial determina ainda que "faz-se necessária a juntada aos autos de cópia dos referidos ingressos. Ainda, deverá ser oficiado à autoridade policial, solicitando cópia do inquérito policial que envolve os fatos mencionados nessa lide, especialmente quanto à venda de ingressos e espaços para os shows do grupo U2".

São Paulo, Justiça, Escândalo, Shows, U2, Investigado, SPFC

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Comentários (8)
20/11/2020 23:29:32 Marcos Douglas M.douglas

De tudo q lado tem roubo ta explicado pq o São Paulo deve tanto

20/11/2020 15:44:30 Fabricio Atadani

Vao cobrar do Pinoti... Do aidar....

20/11/2020 13:16:47 Ricardo Lacerda

Quando o câncer do leco sair, a diretoria que entrar tem que entrar com uma ação indenizatória contra bos criminosos responsáveis. Se não entrar, quer dizer que alguns deles continuam atuando na diretoria nova!

ouro
20/11/2020 12:09:13 Tricolaço7

Cobrem os responsáveis (pessoa física), não o SP seus fdp!!!!!

20/11/2020 11:24:02 filipesousa

Mais uma do pixuLeco, bandido corrupto e seus asseclas.

20/11/2020 09:58:13 Thiago Lambert Pagliari

Antiga diretoria nao ! É a mesma chapa, tudo farinha do mesmo saco, dirigentes corruptos, muitos destes nem são paulino são, atuando com o único objetivo de lesar a Instituição SPFC. Tem que prender esses filhos da puta tudo!

20/11/2020 08:57:43 Armando Aparecido

So falta o sao paulo ter que paga o prejuiso d chow

20/11/2020 08:56:26 Armando Aparecido

Meu deus que bagunça que a antiga deretoria d sao paulo fez mesericordia

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