Três jogos, três vitórias, com placar agregado de 9 a 2 e classificação para as semifinais da Copa do Brasil. Eis o resumo dos últimos confrontos entre São Paulo e Flamengo, com ampla vantagem para os tricolores. E a supremacia se torna ainda mais impactante levando em consideração custos e investimentos de ambos para 2020.
Um mês da folha salarial do Flamengo paga mais de dois meses dos tricolores, que reduziram seus gastos para algo na casa dos R$ 10 milhões/mês com as saídas recentes de Pato, Jucilei, Anderson Martins, entre outros. Já o Rubro-Negro desembolsa pouco mais de R$ 22 milhões mensais com elenco e comissão técnica.
Mas não é só: o São Paulo contratou um único reforço para a temporada: Luciano, que chegou de graça, trocado por Everton. Já o Flamengo adquiriu oito reforços, com investimento superior a R$ 209 milhões somente em 2020. As cifras ultrapassam os R$ 600 milhões se incluídos gastos com 2018 e 2019.
Gabigol, por exemplo, foi comprado por 16,5 milhões de euros, enquanto Michael custou 7,5 milhões de euros e Léo Pereira desembarcou na Gávea por 7 milhões de euros. Com a alta da moeda estrangeira e o pagamento parcelado, todos os negócios se tornaram ainda mais pesados para o Fla.
Para completar, com a passagem para a semifinal, o São Paulo garantiu R$ 7 milhões de prêmio prometido pela CBF aos quatro primeiros. Já o Fla terá um rombo de R$ 29 milhões em relação a sua projeção para o torneio - o clube estimou chegar pelo menos até a final.
Desta maneira, com mais uma perda considerável de receita, o Flamengo precisará vender jogadores em breve. Algo inimaginável alguns meses atrás, diante da capacidade financeira do clube.
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