Atravessando dificuldades financeiras durante a pandemia do novo coronavírus, o São Paulo tem na valorização de suas promessas formadas na base a maior aposta dos torcedores do tricolor na Betway para o futuro e também a estabilidade do atual elenco de Fernando Diniz. Em 2020, o clube realizou duas grandes vendas, de Antony, para o Ajax, e de Gustavo Maia, para o Barcelona. Meses depois das negociações, agentes com contratos antigos cobram do clube mais de R$ 15 milhões pelas transferências e a situação se tornou um imbróglio entre as partes. Confira mais detalhes na notícia abaixo.
Gustavo Maia foi negociado com o Barcelona em julho por 4,5 milhões de euros e trouxe alívio aos cofres no período da pandemia —na cotação atual, mais de R$ 28 milhões. Na última semana, o empresário Écio Morgado acionou o São Paulo afirmando ter direito a 5% da transação —em torno de R$ 1,4 milhão— com base em um contrato de 11 anos atrás. O agente é representado pela advogada Gislaine Nunes e entra em disputa contra o clube.
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Écio apresenta um contrato de 2009 com o São Paulo, assinado pelo então presidente Juvenal Juvêncio, por meio do qual o clube promete lhe dar 5% sobre todos os atletas por ele encaminhados ao Morumbi. Ele afirma ter indicado Gustavo Maia ao São Paulo em 2014 —há no processo um e-mail do próprio clube que sinaliza reconhecer a indicação, porém não conseguiu através de conversas chegar a um denominador comum e acordo com os representantes do clube.
Quando Gustavo foi negociado em julho, o empresário notificou o São Paulo extrajudicialmente cobrando R$ 1,4 milhão, mas o clube não repassou o valor. A direção são-paulina ainda não foi notificada sobre a ação judicial e por isso não quis se posicionar sobre o assunto antes da hora.
No caso de Antony, a cobrança é de Paulo Nani da Silva, que jogou pelo São Paulo na década de 70, ex-jogador. Nani diz trabalhar com Antony desde 2010, e firmou um acordo com o São Paulo em 2014, pelo qual o clube se compromete a repassar 5% de uma negociação futura envolvendo o atacante que agora brilha no Ajax.
O empresário cobra do São Paulo R$ 9,8 milhões pela transação, e ainda pede mais R$ 4 milhões em danos morais por não ter sido notificado da venda e ressarcimento de valores que diz ter investido no jogador, alega ter sido passado para trás. O valor total das duas ações, somadas, é próximo de R$ 14 milhões. O São Paulo também ainda não foi citado no caso de Antony e também não quis comentar sobre este caso que está por vir.
Há ainda um terceiro processo, da empresa Cruz & Hertal Atividades Esportivas Ltda. O objeto é a negociação do lateral-direito Auro com o Toronto, da Major League Soccer, em 2018. Esta cobrança pede que os valores ainda sejam apurados pela Justiça —a negociação ocorreu por empréstimo.
O São Paulo briga atualmente pela liderança do Campeonato Brasileiro, e derrotou o Goiás por 2 a 1 no sábado. Na quarta-feira enfrenta o Flamengo, no Maracanã, pelas quartas de final da Copa do Brasil e após a queda do treinador carioca, o elenco de Diniz se tornou o favorito para a disputa mata mata nas apostas da Betway.
Casos na justiça por negociação de jogadores são rombos regulares nos cofres do clube, como o caso contra o ex-jogador Ricardinho que trouxe valores milionários negativos para o orçamento e fez com que o o São Paulo fechasse o ano muito longe da previsão aprovada pelo Conselho Deliberativo no início da temporada.
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