– Ele entrega muitas coisas, falo desde o ano passado. Teve momentos de cobrança. Ele entrega mais do que vocês imaginam. É nossa maior referência. Ele entrega muitas coisas, no campo daria para ver também, mas a gente enxerga mais as coisas superficiais, quando erra um passe ou acerta. Tem taxa de trabalho sempre grande, corre o tempo todo, sempre bate recorde no GPS. Coloca todo mundo para cima, tem frieza para decidir, espírito de luta invejável. É um grande privilégio ter o Daniel hoje e sempre.
Daniel Alves recebe críticas da torcida há bastante tempo mas ao passar de cada jogo essa relação desgastada só cresce. O que mais chama atenção do torcedor é que Diniz evita substituir ou mesmo deixar no banco o camisa 10 independente das circunstâncias.
Por mais que esteja 17 partidas sem anotar gols e 34 sem dar assistências para gols, Daniel converteu a penalidade diante do Fortaleza, mas, ainda assim teve um total de 13 passes errados no decorrer dos 90 minutos.
Não é a primeira vez que Diniz defende Daniel Alves em coletiva após má atuação. no empate do São Paulo em 0 a 0 com o Grêmio no último sábado, no Morumbi, pela 17ª rodada do Campeonato Brasileiro. O multicampeão de 37 anos começou a partida como lateral e depois foi para o meio campo, a atuação foi muito criticada, veja frases do treinador sobre o jogador:
"Daniel tem muito peso, colabora com muitas coisas que não aparecem de maneira convencional”, disse Diniz. Consegue (aguentar a maratona de jogos), é referência mundial ainda. Quando jogamos bem, ele joga bem. Tem muito a ver com resultado a avaliação. Acho que produz muito, mesmo quando não produz tecnicamente. Vou tirar quando tiver que tirar. Ele não sai de jogos e de treinamentos. Nenhum dia, mesmo com 37 anos. GPS e ações intensas mostram o que ele entrega. Sempre corre e entrega. Sempre quer jogar, treinar, termina o treino e segue treinando. E chega antes. É referência técnica e de personalidade”
"O Daniel tem muita importância (em campo). Ele colabora com muitas outras coisas que não aparecem da maneira convencional, como aconteceu com Sara, que, coletivamente, ocupa espaço, dá opções, marca e orienta o sistema defensivo."
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