De qualquer forma, o time fez 30 minutos ótimos contra o Atlético-MG (derrota por 3 a 0) e 45 minutos bons contra o Fluminense (vitória por 3 a 1), então não era necessário ser um são-paulino muito otimista para imaginar pelo menos sessenta ou setenta minutos agradáveis contra um Red Bull Bragantino que luta contra o rebaixamento, certo? Pois bem.
O primeiro tempo até que teve seus pontos positivos, mas o time ficou abaixo dos seus melhores momentos em partidas recentes. Diniz escalou exatamente a equipe que começou o segundo tempo contra o Flu, com Juanfran, Igor Gomes e Brenner nos lugares de Igor Vinícius (suspenso), Hernanes e Paulinho Boia.
Após 20 minutos de equilíbrio e alguns sustos na saída de bola, o São Paulo estabeleceu um domínio das ações até o fim do primeiro tempo, mas com poucas chegadas perigosas. Até marcou um gol bem anulado pela arbitragem, com desvio do impedido Brenner após chute de Reinaldo.
O time tomou mais um daqueles gols em que o sistema defensivo falha de maneira inacreditável. Dessa vez, o maior erro foi de Reinaldo, que deu condição a Artur ao ficar totalmente desalinhado com os outros três defensores em uma bola longa do goleiro Cleiton. Tchê Tchê e Hernanes também não se entenderam na marcação pelo meio e permitiram que Raul recebesse em condições de finalizar e vencer Volpi.
Ok, acidente de percurso. Era totalmente possível pressionar e buscar a virada, mas o São Paulo não respondia. E olha que o jogo forneceu várias oportunidades para a equipe...
Primeiro foi Claudinho, que chutou para fora o pênalti cometido por Luciano e perdeu a chance de fazer 2 a 0. Depois foi Cleiton, que soltou a bola nos pés do mesmo Luciano e cedeu o gol de empate quando o São Paulo já acumulava mais de meia hora sem conseguir criar chances, já com Helinho e Gonzalo Carneiro nos lugares de Igor Gomes e Brenner. Por último, Artur, que mandou na trave o segundo pênalti da noite já nos acréscimos.
Na base da vontade e da correira, com algumas jogadas de um contra um de Helinho e infinitos chuveirinhos na área, o São Paulo ainda deu ao seu torcedor a esperança de achar um gol. Muito pouco para quem quer brigar na parte de cima.
No sábado, o adversário será o Santos, embalado por vitórias contra Ceará e Atlético-MG. Na quinta-feira, o River Plate, um dos times mais poderosos do continente, na volta à Libertadores, em uma maratona que está só começando. Se continuar intercalando bons e maus momentos, o São Paulo provavelmente verá suas esperanças escorrerem pelos dedos ainda neste mês.
São Paulo FC, Tricolor, SPFC, análise
VEJA TAMBÉM
- Tricolor escalado para o jogo contra o Barcelona-EQU
- Veja a provável escalação do Tricolor para o jogo de hoje
- Veja como assistir Barcelona-EQU vs São Paulo ao vivo