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Os elenco são-paulino demonstrou insatisfação com o adiamento do jogo, devido à toda preparação para a partida com treinamentos, viagem e concentração. A maneira como a situação foi conduzida, com a indefinição até momentos antes do jogo por parte do adversário também incomodou. Então a saúde não vem em primeiro lugar?
O clube não deveria estar preocupado em jogar, mas sim priorizar o que importa naquele momento, pois a exposição a uma situação como essa, trouxe risco aos seus jogadores e profissionais em relação à Covid-19, que já se encontravam em campo para o pontapé inicial. Vale lembrar que o clube teve quatro casos de jogadores infectados antes do retorno durante a quarentena, sendo três assintomáticos.
Em contrapartida, o São Paulo se posicionou a favor da decisão de adiamento pelas redes sociais após a decisão.
O São Paulo manifesta apoio e informa que está de acordo com a decisão de adiamento do jogo deste domingo, em Goiânia. Não há nada mais importante, neste momento, do que preservar a saúde e refletir à sociedade a importância dos cuidados.
— São Paulo FC (@SaoPauloFC) August 9, 2020
E então, surge Raí, que se posicionou sobre a decisão, ainda quando o mesmo cogitava que o time jogasse naquele momento crítico.
– Óbvio que teve uma preocupação. Desde o início conversamos entre nós. Uma situação desconfortável, não sabíamos da extensão do problema. Sabíamos que teria uma contraprova, poderiam ter erros nos resultados, então eram muitas dúvidas, ninguém tinha certeza. Sabíamos que seriam refeitos os exames. Como foram dez casos preocupou a todos, mas ao mesmo tempo perguntamos se existia uma confirmação ou não. Por isso mantivemos o contato com os dirigentes do Goiás o tempo todo e procuramos várias vezes a CBF, que me ligou agora há pouco, o responsável pelas competições, Manuel Flores, que explicou que não conseguiu retornar antes pois estava resolvendo tudo – disse Raí, em entrevista para a TV Globo.
Mais tarde, o presidente esmeraldino, Marcelo Almeida, ainda criticou os tricolores ao ser questionado sobre a postura do clube:
- O São Paulo agiu de forma bastante fria. Veio aqui com o propósito de ir para o jogo, caso ele existisse. Como eu sabia que a gente tinha dado entrada com o pedido de liminar no STJD e estávamos a poucos minutos de ter essa liminar referendada, procurei o Raí, que está aqui em Goiânia, e posicionei: "olha, vocês estão entrando em campo, mas pode acontecer de ter uma liminar a nosso favor". Ele falou: "vamos esperar o comunicado oficial". Uma coisa fria, ninguém me ligou, me procurou, eu que fui atrás e avisei.
Também vale levantar a questão de por que o SPFC demorou tanto para se posicionar sabendo do risco que havia naquela situação. Além do mais, cogitar jogar a partida contra o Goiás? Quem deveria tomar à frente e bater no peito era o São Paulo!
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