No dia 29 de junho de 2005, o São Paulo voltava a se classificar para uma final de Libertadores. O tricolor calou o estádio Monumental de Nuñez, em Buenos Aires. Com uma vitória por 3 a 2 sobre o River Plate, pela partida de volta das semifinais da Copa Libertadores, o time do Morumbi garantiu presença na final e acabava com um jejum de 11 anos. De quebra, o tricolor se tornou o clube brasileiro que mais vezes decidiu o torneio e confirmou a supremacia verde-amarela nos duelos com a Argentina.
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A vitória do São Paulo encerrou um sofrimento de mais de uma década. A torcida da equipe paulista não vivia uma disputa de decisão de Libertadores desde 1994, quando o Vélez Sarsfield venceu nas penalidades e se sagrou campeão em pleno Morumbi.
O JOGO:
Por ter vencido a primeira partida por 2 a 0, na quarta-feira passada, no Morumbi, o São Paulo podia perder por um gol de diferença em Buenos Aires (dois se conseguisse marcar um ou mais) e ainda assim ficaria com a classificação para a decisão. Apesar da vantagem, porém, o time brasileiro resolveu atacar. Com grande participação dos alas entrando em diagonal, sobretudo o meia Souza (que atuou improvisado na direita), o São Paulo conseguiu dominar as ações no início do confronto.
E este domínio foi premiado aos 11min. Souza entrou com a bola em diagonal, ganhou de dois marcadores e concluiu de bico, de pé direito. Constanzo desviou e mandou para a linha de fundo. O próprio Souza se encarregou de cobrar o escanteio da esquerda e encontrou Danilo dentro da pequena área, no primeiro pau. O camisa 10 desviou de cabeça e inaugurou o placar.
Diante da superioridade do São Paulo, o técnico Leonardo Astrada mudou o River ainda no primeiro tempo. O comandante tirou o zagueiro Dominguez e colocou em campo o meia Montenegro. Assim, o time argentino cresceu e passou a dominar os visitantes.
No momento em que era melhor, aos 35min, o River empatou. Farías recebeu lançamento longo dentro da área, dominou a bola no peito e chutou de pé direito, de virada, no canto esquerdo de Rogério Ceni.
A reação do River Plate na fase final do primeiro tempo deixou o técnico são-paulino Paulo Autuori preocupado. "Recuamos demais e precisamos ter cuidado. Não podemos relaxar porque a equipe deles tem muita qualidade", avisou o comandante.
E as palavras do treinador surtiram efeito no período complementar. Pressionado pelo River Plate, o São Paulo encaixou um contra-golpe aos 14min e marcou o segundo. Júnior arrancou pela esquerda e cruzou rasteiro para Amoroso, que bateu de primeira, de pé direito, e venceu o goleiro Constanzo.
Aos 35min, o contra-ataque do São Paulo voltou a funcionar. Funcionar e confirmar a classificação. Souza recebeu na direita e rolou para trás. Fabão, de primeira, chutou da meia direita e acertou o canto direito de Constanzo para determinar o placar final.
O River Plate, contudo, ainda conseguiu descontar. Aos 39min, Salas recebeu passe na ponta esquerda e chutou de primeira, de pé esquerdo, no canto esquerdo rasteiro de Rogério Ceni. Era o segundo gol do River Plate. Nada que atrapalhasse, porém, a festa brasileira.
Relembre:
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São Paulo, river plate, libertadores, 2005, 15 anos
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A vitória do São Paulo encerrou um sofrimento de mais de uma década. A torcida da equipe paulista não vivia uma disputa de decisão de Libertadores desde 1994, quando o Vélez Sarsfield venceu nas penalidades e se sagrou campeão em pleno Morumbi.
O JOGO:
Por ter vencido a primeira partida por 2 a 0, na quarta-feira passada, no Morumbi, o São Paulo podia perder por um gol de diferença em Buenos Aires (dois se conseguisse marcar um ou mais) e ainda assim ficaria com a classificação para a decisão. Apesar da vantagem, porém, o time brasileiro resolveu atacar. Com grande participação dos alas entrando em diagonal, sobretudo o meia Souza (que atuou improvisado na direita), o São Paulo conseguiu dominar as ações no início do confronto.
E este domínio foi premiado aos 11min. Souza entrou com a bola em diagonal, ganhou de dois marcadores e concluiu de bico, de pé direito. Constanzo desviou e mandou para a linha de fundo. O próprio Souza se encarregou de cobrar o escanteio da esquerda e encontrou Danilo dentro da pequena área, no primeiro pau. O camisa 10 desviou de cabeça e inaugurou o placar.
Diante da superioridade do São Paulo, o técnico Leonardo Astrada mudou o River ainda no primeiro tempo. O comandante tirou o zagueiro Dominguez e colocou em campo o meia Montenegro. Assim, o time argentino cresceu e passou a dominar os visitantes.
No momento em que era melhor, aos 35min, o River empatou. Farías recebeu lançamento longo dentro da área, dominou a bola no peito e chutou de pé direito, de virada, no canto esquerdo de Rogério Ceni.
A reação do River Plate na fase final do primeiro tempo deixou o técnico são-paulino Paulo Autuori preocupado. "Recuamos demais e precisamos ter cuidado. Não podemos relaxar porque a equipe deles tem muita qualidade", avisou o comandante.
E as palavras do treinador surtiram efeito no período complementar. Pressionado pelo River Plate, o São Paulo encaixou um contra-golpe aos 14min e marcou o segundo. Júnior arrancou pela esquerda e cruzou rasteiro para Amoroso, que bateu de primeira, de pé direito, e venceu o goleiro Constanzo.
Aos 35min, o contra-ataque do São Paulo voltou a funcionar. Funcionar e confirmar a classificação. Souza recebeu na direita e rolou para trás. Fabão, de primeira, chutou da meia direita e acertou o canto direito de Constanzo para determinar o placar final.
O River Plate, contudo, ainda conseguiu descontar. Aos 39min, Salas recebeu passe na ponta esquerda e chutou de primeira, de pé esquerdo, no canto esquerdo rasteiro de Rogério Ceni. Era o segundo gol do River Plate. Nada que atrapalhasse, porém, a festa brasileira.
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