Jogar fora de casa pela Taça Libertadores da América é sempre uma pedreira. Ainda mais quando o duelo acontece no Uruguai. Muita catimba, pressão dentro e fora de campo e até alguns lances violentos são bastante comuns. É por isso que o São Paulo encara a partida de quarta, contra o Defensor, no estádio Centenário, em Montevidéu, como uma verdadeira batalha.

- A gente conhece como eles jogam. E sempre mostramos muito respeito. É assim que o São Paulo se impõe nesse tipo de competição. Contra o América de Cáli fomos com uma expectativa e, quando chegamos lá, vimos que a coisa era bem mais tranqüila. Nesta quarta, estamos bem concentrados no que vamos enfrentar – disse o zagueiro Rodrigo, que já disputou a competição sul-americana pelo Tricolor em 2004.

Contra a catimba uruguaia, o camisa 4 aposta na boa fase vivida pelo Tricolor, que vem de duas vitórias no Campeonato Paulista.

- Em um clube grande como o São Paulo, quando você não conquista um resultado positivo, sempre aparece aquela desconfiança. Depois que perdemos do Mogi Mirim, a gente conversou bastante. Nós resolvemos que tínhamos de ganhar a qualquer custo do Mirassol e do Marília. Fizemos a nossa parte, conquistamos os seis pontos e agora vamos com a cabeça boa para cima do Defensor. Uma vitória deixará a gente na liderança isolada do grupo.

O volante Jean, o mais novo do time titular e que disputará a sua primeira partida em terras uruguaias, já foi aconselhado pelos mais experientes de como deve se comportar em campo.

- A gente sabe que os times uruguaios têm uma pegada maior. Não podemos bobear. É preciso manter a concentração o tempo todo porque a pressão será enorme. Quando alguém receber a bola, precisará soltar rápido porque certamente virão dois ou três em cima – afirmou o camisa 15.