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É por isso que o técnico Fernando Diniz fez questão de contar um pouco do dia a dia de Dani no Tricolor durante a entrevista coletiva. Para o comandante, o craque poderia se acomodar diante da carreira vitoriosa e ser mais individualista. Só que a realidade é totalmente oposta.
"Vocês não estão em nosso convívio, então não têm ideia da maioria das coisas que acontecem. Daniel tem um currículo que justificaria um comportamento diferente, mas ele continua do mesmo jeito, com o mesmo desejo de ganhar. Ele tem uma consciência ímpar e gosta de fazer com que os outros joguem bem. Ele joga bem e proporciona que os outros também joguem bem", salientou o treinador.
As ações de Dani em campo ajudam a explicar um pouco do relato de Diniz. O camisa 10 é quem mais rouba bolas no campo de ataque e ainda aparece na defesa para ajudar os zagueiros. Quando faz um gol, corre para agradecer quem deu o passe. Se alguém está mal, tenta motivar ainda durante o jogo. E há ainda casos de bastidores em que Dani poderia não jogar por problemas musculares, mas quis dar o exemplo e foi para as partidas.
"Ele é um ser coletivo e gosta de ser assim. Nas refeições, é o último a sair da mesa. Nos treinos, um dos primeiros a chegar no CT. Ele cuida da alimentação, cuida do corpo e sempre diz que só conseguiu o que conseguiu porque se cuidava assim. Ele não é um talento puro. Ele é esse esforço. Ele faz muita coisa e é muito difícil ver um jogador na condição dele agindo assim todos os dias. A presença dele ajuda demais", ressaltou Diniz.
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