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Relembre casos de salários atrasados do São Paulo, que sempre foi um clube exemplo financeiramente

Atrasos salariais acontecerem nas últimas duas gestões presidenciais

O São Paulo tem atrasado pagamentos de salários e direitos de imagem dos jogadores desde o ano passado. Sem vender atletas, o clube presidido por Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, convive com problemas no fluxo de caixa. Os vencimentos referentes a janeiro de 2020 ainda não foram pagos aos atletas, mas a diretoria prometeu quitar os débitos nos próximos dias. O tricolor nunca foi de atrasar salários, mas aconteceu bastante durante as últimas duas gestões presidenciais. Relembre.



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Os salários de janeiro em carteira (CLT) deveriam ter sido pagos até a última sexta-feira, 7 de fevereiro, quinto dia útil do mês. No entanto, não foram depositados pelo clube aos jogadores. Os vencimentos referentes a direitos de imagem também estão atrasados.

Os atrasos já vinham acontecendo desde o ano passado. O clube registrou um déficit de R$ 180 milhões em 2019. As principais causas foram as quedas precoces da Copa Libertadores e da Copa do Brasil, além da postura de não vender jogadores nas janelas de transferências.

A última vez que isso aconteceu foi em 2016. Atraso no pagamento de salários, direitos de imagem e premiação fez os jogadores do São Paulo naquela temporada decretarem "greve de silêncio" que acabou dividindo o vestiário da equipe depois da derrota para o The Strongest, pela Libertadores no Pacaembu por 1 a 0 daquela edição.

Em 2015, o São Paulo chegou a atrasar salários novamente, dessa vez na gestão Aidar. O presidente da época ficou 2 meses sem pagar os atletas. O Tricolor usou o dinheiro adiantado pela Under Armour para quitar a dívida, além da renda do primeiro jogo das oitavas de final da Libertadores, contra o Cruzeiro, naquela edição da competição continental.

Um ano antes, em 2014, O São Paulo viveu uma crise financeira que levou o clube a atrasar pagamentos a seus jogadores, demitir uma parte de seus funcionários e diminuir salários. A “política de austeridade”, como foi batizado enxugamento de gastos, foi anunciada e posta em prática desde os primeiros dias da gestão do presidente Carlos Miguel Aidar.

O narrador Luis Roberto falou sobre a situação financeira do São Paulo, que não pagou valores da CLT referentes a janeiro e também tem débito na imagem com atletas.

– O São Paulo passou meio século sem atrasar um salário, foi referência na gestão, na organização e na construção de estruturas, como estádio e centro de treinamento. Pro são-paulino, é terrível começar o ano com um time que não corresponde ao jeito do São Paulo de quatro décadas e meia jogar, mas que agora também é clube que agora atrasa salário. Foge completamente do que é a história do São Paulo – disse.



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Comentários (1)
11/02/2020 16:01:50 Jose Antonio Bringel

Clube falido vai no mesmo caminho do cruzeiro

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