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Grandes egos, zero liderança: o frustrante São Paulo de 2019

Ambicionando um 2019 vitorioso, o São Paulo decidiu abandonar o posto de coadjuvante e assumiu protagonismo no mercado de transferências, acertando as badaladas contratações de Hernanes e Pablo, acertadas ainda em dezembro de 2018. Com a nova temporada já em andamento, outras grandes estrelas se juntaram ao elenco: Alexandre Pato desembarcou no Morumbi na reta final de março, enquanto Juanfran e Daniel Alves, certamente a negociação mais impactante da história recente do clube, chegaram na janela de meio de ano. Com tantos nomes de peso (e de qualidade), esperava-se um Tricolor Paulista novamente digno do apelido 'Soberano', mas não é, nem longe, o que temos visto dentro das quatro linhas.



Independente do que aconteça daqui ao final do Brasileirão - restam seis rodadas para a conclusão da competição -, o São Paulo ainda estará em débito em relação às expectativas e ao seu verdadeiro potencial. Os motivos/explicações para a temporada decepcionante são muitos: total instabilidade nos bastidores políticos, falta de convicção e atuação questionável do departamento de futebol em decisões estruturais, múltiplas mudanças na comissão técnica e, é claro, a postura acomodada/indiferente do elenco tricolor.

Entre André Jardine, Cuca e Fernando Diniz, os três treinadores do Soberano na temporada, temos ideias de jogo e filosofias de trabalho completamente distintas, o que já escancara a total ausência de planejamento por parte dos gestores do futebol no clube. A instabilidade na área técnica acabou se transformando em uma ausência de identidade/DNA no time em campo, repleto de ótimas individualidades em todos os setores, mas sem se transformar em 'coletivo' em momento algum da temporada.

Tudo isso, obviamente, agravado por um bastidor imerso em polêmicas e mandos/desmandos. Mais preocupada com a manutenção do poder, a alta cúpula são-paulina 'frita' ídolos e se mantém alheia às reivindicações da torcida tricolor, esta cada vez mais frustrada por estar testemunhando o Soberano migrar do posto de 'clube-modelo', que ocupava nos anos 2000, ao status de coadjuvante inofensivo em cenário nacional/continental.



São Paulo, 2019, Desempenho, Tricolor

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