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Peixe vence o São Paulo, quebra jejum em clássicos e volta ao G-4 do Paulistão

Tricolor perde o jogo e a invencibilidade em jogos fora de casa

Finalmente, o Santos consegue vencer um clássico. O Peixe venceu o São Paulo por 1 a 0, neste domingo, na Vila Belmiro, e quebrou um jejum que durava quase um ano. Desde o dia 26 de março de 2008, quando venceu o Corinthians por 2 a 1, o Alvinegro Praiano não vencia um de seus principais rivais. Com a vitória, o Santos vai a 20 pontos e volta para o G-4. Já o São Paulo, com 23, segue em terceiro lugar, mas perde os 100% de aproveitamento em jogos fora de casa.

Peixe sai na frente

Os dois times entraram em campo com esquemas táticos parecidos. O são-paulino Muricy Ramalho poupou Miranda, mas manteve o time com três zagueiros: André Dias, Renato Silva e Rodrigo. Já o santista Vagner Mancini optou por também jogar com três zagueiros, mas com seis jogadores no meio-de-campo e apenas Roni no ataque - o São Paulo entrou com dois jogadores mais à frente: Dagoberto e Washington.

Com formações que privilegiaram a força, os dois times entraram em campo mais preocupados em contar as jogadas adversárias. O Peixe começou melhor, dominando o jogo no meio-de-campo, evitando as subidas de Hernanes e controlando as jogadas aéreas do São Paulo. No entanto, foi o Tricolor quem criou primeiro, justamente pelo alto, seu ponto forte. Jorge Wagner cobrou escanteio da esquerda e Washington completou de cabeça. A bola entraria se Leo não salvasse em cima da linha.

Essa foi o único susto que o Santos passou no primeiro tempo. Com boas descidas de Madson pela esquerda, o Peixe foi abrindo aos poucos a defesa são-paulina, até que chegou a seu gol aos 40. Pará, que entrou no lugar de Leo (o titular sentiu o joelho esquerdo e só ficou 35 minutos em campo), cobrou lateral para Roni. O substituto de Kléber Pereira, de bicicleta, jogou a bola para o meio da área. Molina ganhou de Jorge Wagner, dominou e chutou rasteiro, estufando as redes.

Tentando brecar as decidas de Madson, Muricy Ramalho fez sua primeira mudança já no início do segundo tempo. O São Paulo voltou com Zé Luís no lugar de Wagner Diniz. No entanto, o Peixe continuava melhor. Madson e Molina, com movimentação constante, confundiam a marcação tricolor. Além disso, Luizinho passou a descer constantemente pelo lado direito, às costas de Jorge Wagner.

Em uma dessas descidas, quase sai o segundo gol santista. O lateral cruzou rasteiro, André Dias tentou cortar e mandou a bola para o travessão. A partir desse lance, o São Paulo se acertou. Muricy tirou Hugo, que mal pegou na bola, e colocou o ala Júnior César, passando Jorge Wagner para o meio. O Tricolor passou a dominar o jogo no meio-de-campo e a rondar a área santista.

Como num jogo de xadrez, Vagner Mancini respondeu à mexida do adversário e reforçou a marcação no meio, tirando Molina e colocando volante Germano. O São Paulo tinha mais campo para jogar e pressionava o Santos, que tinha espaço para contra-atacar. Faltava ao Peixe, porém, alguém para sair em velocidade. Percebendo isso, Mancini aproveitou que Domingos se machucou e colocou o meia Róbson em campo.

O São Paulo seguia apertando e teve boa chance para empatar aos 36, em uma cobrança de falta na entrada da meia-lua. Rogério Ceni bateu colocado, mas mandou por cima. Foi o último lance de perigo do jogo.

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