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Pra sair do zero

Contra o Santos, Tricolor tem a chance de apagar os confrontos de 2008 e ganhar mais tranqüilidade no Paulistão

Em 2008, São Paulo e Santos se enfrentaram três vezes. Na primeira delas, que aconteceu no Campeonato Paulista, foi vista uma bela partida que terminou com vitória para o Tricolor por 3 a 2 nos últimos minutos de jogo. Entretanto, no Campeonato Brasileiro as disputas foram diferentes.

Tanto no jogo do turno, na Vila Belmiro, quanto no returno, no Morumbi, o placar não saiu do zero. Além do resultado, foi consenso entre os torcedores das duas equipes que o futebol do confronto foi ruim, pouco empolgante. Para o camisa 7 da equipe, Jorge Wagner, os motivos para o que foi apresentado estão ligados à disputa simultânea da Copa Libertadores e do Brasileirão e também da dificuldade natural de um clássico.

"Além da gente estar envolvido na Libertadores, por ser um clássico o jogo já é truncado, raramente você vai ver um jogo bonito, com muitos lances de gols, normalmente as disputas são mais pegadas e faltosas. Além disso há a rivalidade, que dificulta os jogos contra os times grandes", completou.

O jogador, que disputou os últimos cinco confrontos contra a equipe da baixada santista, dos quais o Tricolor venceu três e empatou outros dois, gosta de atuar no campo do rival. De acordo com o Jorge, o tamanho do gramado da Vila Belmiro favorece boas atuações do meio-campista, que só marcou uma vez no local: em 2000, quando atuava pelo Bahia.

"Gosto da Vila por tudo o que passei durante a minha carreira lá, sempre joguei bem lá. O meu percentual de vitórias é bem maior que o de derrotas em Santos. Além disso o campo é bom, o gramado excelente, e o clima que envolve o jogo, o clima que sente o jogador quando joga ali realmente é diferente, é especial."

Se vencer, o Tricolor, que contará com a ausência de Borges, suspenso, mas terá Dagoberto de volta, já que não enfrentou o Oeste por ter recebido o terceiro cartão amarelo, tem a chance de chegar à segunda colocação da tabela de classificação e se distanciar ainda mais dos concorrentes, o que seria ótimo para a equipe ter mais tranquilidade na disputa da Copa Libertadores.

"A primeira coisa boa seria a vitória em um clássico, e a gente estará com certeza eliminando um sério candidato a se classificar pras finais. A gente pode aumentar essa diferença de pontos para os outros times e ter mais tranqüilidade durante o restante dessa primeira fase, podendo administrar uma situação melhor com jogos fora de casa, fazendo projeções", finalizou.

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