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Muricy quer corrigir deficiência do São Paulo na direita

Treinador da equipe do Morumbi quer ter mais opções para criar oportunidades de gol nas partidas

O técnico Muricy Ramalho quebra a cabeça para que a equipe do São Paulo não fique desequilibrada em campo, mas assume que o problema existe. Ele tenta alternativas para que o lado direito também crie boas oportunidades de gol. Na sua visão, o problema é pontual. O elenco são-paulino não tem na direita um jogador com as características de Jorge Wagner, o curinga do time na esquerda.

"Isso é verdade, mas tenho certeza que aos poucos nós vamos encontrar um modo de jogo que encaixe por aquele setor também", avalia o técnico. O São Paulo tem Joilson e Wagner Diniz, além dos improvisados Zé Luis e Rodrigo como opções para a direita. A vaga está aberta. Quem resolver o problema de Muricy fica com a camisa.

"Temos bons jogadores. Acontece que às vezes demora para dar liga, para surgir um entrosamento natural como acontece quando o Jorge Wagner atua pelo lado esquerdo com o Junior Cesar, por exemplo. Mas vamos melhorar isso, não tem porque nos preocupar", completou o treinador. O próprio Jorge Wagner leva fé nos companheiros destros. "O Wagner Diniz chegou agora e tem muito para mostrar."

A diretoria são-paulina também confia que o reforço, recém-contratado do Vasco, faça a diferença pelo lado direito muito em breve. "Ele vai se adaptar logo. Temos certeza disso. Não tem motivo para alarde", disse o diretor de futebol João Paulo de Jesus Lopes, excluindo qualquer possibilidade de contar com outro jogador para a posição no segundo semestre. "O elenco que era bom está melhor e é esse o time que a gente vai ter até o fim do ano", completou.

TREINO
Nesta terça-feira, Muricy trabalhou o elenco de forma pouco usual. Dividiu os 25 jogadores que tem à disposição em três times, e, em espaço reduzido, cada equipe defendia um gol e atacava em dois. Tudo em dois toques, para valorizar os passes rápidos.

"Ao invés de fazer um chute a gol simples, nós fizemos este treinamento que também tem muita finalização. O jogador precisa se desmarcar o tempo porque joga contra dois times. Por isso, o atleta melhora o chute e a velocidade", explicou Muricy.

O técnico avalia que esse tipo de treinamento diminui a incidência de erros de passes durante as partidas. "Mesmo quando ganhamos um jogo, erramos muitos passes. Se faço um treino em que o cara é obrigado a dar passes curtos e rápidos, ele fica viciado em tocar a bola sem segurar tanto. Ou seja, fica mais ligado na partida."

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