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Borges iguala Washington na artilharia

Com os dois gols na partida contra o Barueri, camisa 17 chega a quatro tentos na temporada

Em entrevista coletiva após o jogo contra o Independiente Medellín, pela Copa Libertadores da América, o técnico Muricy Ramalho havia avisado sobre as qualidades do atacante Borges, que na ocasião marcou o golaço de bicicleta que deu o empate à equipe do Morumbi em sua estreia na competição continental.

"É um jogador que conhece muito dentro da área, sabe onde está e faz o papel de pivô como poucos. De costas é o melhor que tem, faz uma proteção excelente. E aquele negócio: faz gol. A mais difícil ele colocou pra dentro hoje, isso é coisa de goleador. Ele fica um pouco inquieto às vezes, porque precisa de gols. Daqui pra frente ele não para mais, ele achou o caminho. É um centroavante diferenciado", afirmou.

E na partida deste sábado, quando o Tricolor venceu o Barueri por 3 a 1, com dois gols do atacante, Borges confirmou o que era previsto pelo técnico. Com os tentos na atual rodada o atleta confirma a fama de decisivo, já que balançou as redes em momentos estratégicos para a equipe: no clássico contra o Corinthians, na estreia da Libertadores e na última rodada, quando o time virou o jogo.

"É normal, eu não acho que sou o pior jogador do mundo quando atuo mal e nem o melhor quando estou bem. Aprendi aqui a ter equilíbrio e me importar apenas com o meu trabalho. Ficaria feliz com qualquer um que fizer gols, o segredo que estamos tendo é um ajudar o outro e o importante é sair vitorioso", disse o camisa 17.

Os gols do último jogo no Campeonato Paulista levaram Borges à somatória de quatro tentos marcados neste estadual, a mesma quantidade de vezes que o companheiro Washington balançou das redes. Apesar dos números o jogador não pensa em artilharia, e ao invés disso prefere destacar que a confiança em seu futebol está maior que nunca.

"Não quero ficar fazendo projeção, vou tentar fazer o meu melhor nos treinamentos e tentar aproveitar minhas oportunidades. É muito importante quando o atacante consegue fazer gols porque ele fica mais tranqüilo, confiante. Eu já vim confiante no começo do ano, não conseguia entender porque as bolas estavam entrando, então procurei não perder o equilíbrio e trabalhar muito nos treinamentos, e assim os gols voltaram a sair", completou.

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