(Amanda Perobelli/Reuters)


Por: Igor Souza


O São Paulo começou o primeiro tempo do clássico contra o Palmeiras de forma avassaladora Pelos primeiros 45 minutos, a equipe comandada por Cuca deu indícios de que o segundo semestre prometia uma calmaria maior do que os seis primeiros meses. Os 10 primeiros minutos foram perfeitos! Um time que queria e fazia as peças rodarem, propunha o jogo e não abdicou de forma alguma, mas parece que um gol muda o pensamento.



Por mais que o primeiro tempo tenha sido bem jogado pelo São Paulo, a crítica que fica é que o time para de propor o jogo depois que faz um gol. Sim, defensivamente, anular o Palmeiras é um fato muito grande e que não deve ser omitido no meu texto, mas o Tricolor tem time e pode fazer mais.

Pablo, depois de 3 meses longe dos gramados por conta da cirurgia na lombar – retirada de um cisto na coluna – conseguiu, enfim, mostrar o seu cartão de visitas ao técnico Cuca. Na sua característica principal de antecipação ao zagueiro para finalização, seja ela com o pé, com a cabeça, com todos os recursos possíveis. Um jogador que o São Paulo necessita e muito para manter um bom futebol. Um centroavante moderno, que não fica preso na área, que não reclama que a bola não está chegando. Ele sai e busca o jogo, busca criar.



O que fica como destaque positivo neste empate é o atleta, o miolo de zaga, mais uma vez fazendo a diferença e o excelente goleiro Thiago Volpi, que teve uma infelicidade tremenda, é verdade, mas já havia “salvado” em dois lances cruciais.




Pablo, Cuca, Choque-Rei, São Paulo