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[COMENTE] Carlinhos Neves, Rogério Ceni, Michael Beale... veja os profissionais que pediram demissão na Era Leco

(Foto: Marcos Ribolli)


Por: Igor Souza


O episódio ocorrido na data de hoje (14) com o coordenador de preparação física, Carlinhos Neves, não é uma exceção nos últimos anos dentro do São Paulo Futebol Clube. Os resultados inglórios dentro de campo na última década são as consequências de uma péssima administração interna dentro do clube. Ex-Coordenador, ex-treinador e ídolo, ex-diretor, ex-auxiliar de Rogério e até Milton Cruz já protagonizaram embates em suas saídas conturbadas e inquietas na gestão Leco.



Saída de Carlinhos Neves


O ex-funcionário deixou bem claro que não poderia trabalhar da forma como gostaria e estava sendo induzido a agir de uma forma diferente dos seus pensamentos. O que fica como questionamento é que são esses pontos de vistas que fizeram Carlinhos Neves ser levado até para seleção brasileira e tornar-se o preparador físico principal, mas não eram cabíveis para o São Paulo Futebol Clube?



Carlinhos Neves não deixou o seu cargo sem antes falar o que parecia estar engasgado:
“As ideias estavam diferentes da forma como queria desenvolver, dos meus métodos. Eu tinha uma visão, de um caminho, e o clube tinha outro. Agora vai ter tempo nessa parada para quem sabe, com outras ideias, caminhar melhor”, afirmou Carlinhos Neves em entrevista ao Globoesporte.com.


Saída de Michael Beale

O ex-auxiliar na comissão técnica dirigida pelo ídolo Rogério Ceni, Michael Beale havia escrito toda sua trajetória futebolística no Liverpool e, assim como Carlinhos Neves, saiu pela porta dos fundos no clube. Todavia, antes de sua demissão, o inglês foi incisivo ao falar sobre os comandantes do clube e suas ideias, Michael Beale afirmou que o Presidente Leco não gostava dele:

"Senti que o presidente não me queria no São Paulo de jeito nenhum. Ouvi que ele não gostava de mim pessoalmente. Não tinha nada contra ele, mas talvez eu estivesse tentando impedir a saída de alguns jogadores e ele achasse que não deveria fazer aquilo. Pelo respeito que tenho pelo Rogério, foi melhor sair. Se eu tivesse ficado mais cinco dias, eu teria recebido muito dinheiro do São Paulo por ser demitido, assim como Rogério e Charles (Hembert, auxiliar francês) foram depois".



Hoje, Michael Beale, que não serviu ao São Paulo, é o auxiliar do ídolo do Liverpool e hoje treinador dos Rangers Steven Gerrard, que por sinal já jogou contra Rogério Ceni na vitória e título mundial do São Paulo em 2005.

Processo judicial de Milton Cruz contra o São Paulo

Milton Cruz foi auxiliar no São Paulo entre 1999 e 2016. Após demissão em 2016, Milton tornou-se treinador e comandou três times, foram eles: Náutico, Figueirense e Sport, mas atualmente o técnico está sem clube.



Demitido pelo presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, Milton Cruz processou judicialmente o São Paulo Futebol Clube e pedia diversas coisas como: horas extras excedentes nos dias de semana e nos domingos em que trabalhou, equiparação salarial aos treinadores que substituiu quando atuou como técnico interino, cálculos de bichos e ganhos mensais pela CLT e não como direito de imagem.

Mesmo com 17 anos de clube, Milton não teve uma saída digna conforme os seus trabalhos exercidos durante quase 2 décadas. Em 2016, em um programa da ESPN, Milton Cruz afirmou que ficou muito frustrado com o clube e foi tratado como se tivesse apenas 2 anos de clube.

Rogério Ceni, ex-treinador do clube

Leco conseguiu tirar Muricy, Milton Cruz e por último o maior ídolo da história do clube, Rogério Ceni. Dispensável pelo São Paulo, Rogério Ceni tornou-se ídolo no Fortaleza, também. Questionado se aceitaria um suposto convite para voltar a treinar o Tricolor do Morumbi, o ídolo foi categórico em sua resposta:

- Quem sabe um dia, depois de 2020, a gente volta a trabalhar no São Paulo. Esse não é o momento de voltar. É o momento de continuar uma nova carreira. Eu, se fosse o presidente, não me procuraria. E eu também não aceitaria um convite vindo dele - afirmou Ceni em entrevista ao canal Fox Sports.



Mas acredito que nada mudará a história linda que Rogério Ceni escreveu. O menor culpado pelos resultados ruins do São Paulo naquela época foi o treinador, evidentemente vítima de outro péssimo planejamento anual, vendas, chegadas e conturbações.

Luiz Antônio da Cunha, ex-diretor de futebol

Em sua conturbada saída, mais uma no comandado do Presidente Leco, Luiz alegou razões particulares para a saída, mas divergências nas prioridades do departamento de futebol foram a principal razão da saída. Cunha queria usar todo o dinheiro possível para priorizar a permanência de Maicon, emprestado pelo Porto até 30 de junho, e pediu ao diretor-executivo Gustavo Vieira de Oliveira para brecar outras contratações, como o investimento em Christian Cueva, por R$ 8,8 milhões parcelados em três anos. Mas acabou sendo voto vencido. O processo foi conduzido por Gustavo, responsável por todo planejamento estratégico do clube, e com aval de Leco.





O que acharam torcedor? Comente sobre os casos e qual é o seu ponto de vista sobres os casos.





São Paulo, Rogério, Milton Cruz, Michael

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