Pensando numa evolução semanal da equipe, a partida contra o Cruzeiro pode ser considerada melhor do que as últimas, já que fizemos um gol, algo que não acontecia há um bom tempo.
Criamos algumas oportunidades no primeiro tempo, além do belo gol de Pato. Lá atrás, alguns sustos e boas defesas de Thiago Volpi. Já no segundo tempo, o São Paulo foi amplamente dominado por um Cruzeiro em má fase, jogando totalmente recuado e não conseguindo criar contra-ataques perigosos. Até estávamos “controlados”, mas em uma falta besta de Hudson, que estava PASSANDO MAL com as descidas do ataque cruzeirense pela direita, o empate veio e claramente derrubou a equipe. A partir daí, o Cruzeiro esteve muito mais perto do segundo gol do que o São Paulo, que não ofereceu mais perigo.
Um dos únicos pontos positivos desta fase, é que Thiago Volpi vem se destacando, fazendo defesas importantes e evitando (mais) derrotas. É cedo para afirmar, mas parece que aqueles tempos SOMBRIOS das traves do Morumbi, estão chegando ao fim, pelo menos no que se refere à confiança. Já Anderson Martins necessita urgente entender o que ele tem que fazer campo, pois em TODAS as bolas na área, ele NUNCA está marcando ninguém, algo um tanto quanto estranho para um zagueiro. Tchê-tchê bem abaixo do início do campeonato e Hernanes ainda fora de forma.
A verdade é que, esse São Paulo de hoje não lembra em NADA aquele São Paulo com o estilo de jogo implantado por Mancini no início dos matas-matas. Uma equipe envolvente, que abusava da ousadia e velocidade de sua molecada para atacar o tempo todo. Hoje, o São Paulo é uma equipe que tenta ficar com a bola e muitas vezes consegue, mas NÃO TEM IDEIA do que fazer com ela, e fica trocando passes sem muita objetividade, até algum de seus zagueiros tentar um lançamento.
Quando assisto aos jogos do São Paulo, fico com a clara impressão de que precisamos tentar criar 10 jogadas para conseguir 1 perigosa, enquanto TODAS as investidas do adversário levam certo perigo. Não sei se isso é real assim ou se meu subconsciente já me prepara para o pior devido à última década...
Amanhã jogamos contra o Avaí que ocupa a penúltima colocação e ainda não venceu no campeonato. Qual São Paulo entrará em campo? Aquele que controla a partida e busca o gol a todo tempo ou aquele que toca de lado sem objetividade até levar um gol, como na final do paulista, nas partidas contra o Bahia, no jogo contra o Cruzeiro? Só o Cuca saberá nos responder...
Victor César Schoneborn
São Paulo, Avaí, Thiago Volpi, Pato
Criamos algumas oportunidades no primeiro tempo, além do belo gol de Pato. Lá atrás, alguns sustos e boas defesas de Thiago Volpi. Já no segundo tempo, o São Paulo foi amplamente dominado por um Cruzeiro em má fase, jogando totalmente recuado e não conseguindo criar contra-ataques perigosos. Até estávamos “controlados”, mas em uma falta besta de Hudson, que estava PASSANDO MAL com as descidas do ataque cruzeirense pela direita, o empate veio e claramente derrubou a equipe. A partir daí, o Cruzeiro esteve muito mais perto do segundo gol do que o São Paulo, que não ofereceu mais perigo.
Um dos únicos pontos positivos desta fase, é que Thiago Volpi vem se destacando, fazendo defesas importantes e evitando (mais) derrotas. É cedo para afirmar, mas parece que aqueles tempos SOMBRIOS das traves do Morumbi, estão chegando ao fim, pelo menos no que se refere à confiança. Já Anderson Martins necessita urgente entender o que ele tem que fazer campo, pois em TODAS as bolas na área, ele NUNCA está marcando ninguém, algo um tanto quanto estranho para um zagueiro. Tchê-tchê bem abaixo do início do campeonato e Hernanes ainda fora de forma.
A verdade é que, esse São Paulo de hoje não lembra em NADA aquele São Paulo com o estilo de jogo implantado por Mancini no início dos matas-matas. Uma equipe envolvente, que abusava da ousadia e velocidade de sua molecada para atacar o tempo todo. Hoje, o São Paulo é uma equipe que tenta ficar com a bola e muitas vezes consegue, mas NÃO TEM IDEIA do que fazer com ela, e fica trocando passes sem muita objetividade, até algum de seus zagueiros tentar um lançamento.
Quando assisto aos jogos do São Paulo, fico com a clara impressão de que precisamos tentar criar 10 jogadas para conseguir 1 perigosa, enquanto TODAS as investidas do adversário levam certo perigo. Não sei se isso é real assim ou se meu subconsciente já me prepara para o pior devido à última década...
Amanhã jogamos contra o Avaí que ocupa a penúltima colocação e ainda não venceu no campeonato. Qual São Paulo entrará em campo? Aquele que controla a partida e busca o gol a todo tempo ou aquele que toca de lado sem objetividade até levar um gol, como na final do paulista, nas partidas contra o Bahia, no jogo contra o Cruzeiro? Só o Cuca saberá nos responder...
Victor César Schoneborn
São Paulo, Avaí, Thiago Volpi, Pato
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