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Ceni vive o Fortaleza, mas avisa SPFC: "Após 2020, podemos nos reencontrar"

Em entrevista o ídolo do tricolor Rogério Ceni ,atual técnico do Fortaleza, disse sobre sua possibilidade de retornar ao clube onde fez história como jogador, antes do confronto diante do São Paulo, onde o São Paulo ganhou pelo placar mínimo de 1x0. Antes da bola rolar as duas torcidas se juntaram e fizeram uma linda homenagem para Rogério Ceni, deixando o ídolo das duas torcidas bastante emocionado.



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No São Paulo, Rogério Ceni deixou títulos, gols, 26 anos de vida e muitos amigos. Entregou o que podia entregar. Recebeu quase tudo o que julgava merecer.

Em entrevista para o Uol o técnico do Fortaleza comentou sobre comandar o São Paulo novamente e sobre sua saída do tricolor.

Confira alguns trechos da entrevista

A volta ao São Paulo está em seus planos para o futuro?
Claro, se um dia aparecer a oportunidade. Sempre falo que, quando jogava no São Paulo, na década de 1990, eu era reserva do Zetti e fomos campeões da Libertadores e do Mundial em 1993. Estive inserido no processo e ali criei um sonho de ganhar tudo aquilo como goleiro titular do São Paulo. E foi preciso esperar 12 anos para que eu realizasse esse sonho. Quem sabe demore mais uma década, mais 12 anos, mas que eu também possa realizar esse sonho (de voltar como técnico).

Hoje estou muito feliz aqui. Tenho contrato até o fim deste ano. E sei que, no ano que vem, para o São Paulo não vamos voltar. Mas, no futuro, após 2020 (quando termina o mandato do presidente Carlos Augusto de Barros e Silva), quem sabe para frente, poderemos nos reencontrar. Se eu estiver bem e o clube estiver precisando de um profissional, me achar indicado, não vejo nenhum motivo para que não haja esse reencontro. Mas eu pretendo, no dia em que ele existir, que a gente tenha um time competitivo e eu esteja preparado para levar o São Paulo aos lugares que levei como atleta.

Você acredita que sua saída foi ou se tornou algo pessoal para algumas pessoas no clube?
No futebol, nunca nada deveria ser pessoal, e sim sempre muito profissional. Dentro do São Paulo, tenho quase todas as pessoas que gosto muito. Se eu for na cozinha, tenho certeza que serei abraçado e vou abraçar todos. Na segurança, como foi nas poucas vezes em que fomos treinar no CT (da Barra Funda), também. Assim como os jogadores que trabalharam comigo, os funcionários de todos os departamentos. Tenho carinho e amizade por todos.

Até por diretores das mais variadas épocas. Desde a época do (José Eduardo Mesquita) Pimenta, até o último mandato do doutor Juvenal (Juvêncio). Diretores que me contrataram e que ainda hoje mandam mensagem a cada vitória, quem viajam para Fortaleza para ver um jogo, que não perdem as partidas do Fortaleza pela TV, que estão indecisos por quem torcer.



Tenho um relacionamento muito bom com o São Paulo, preservo isso. E tento preservar sempre porque a gente não pode, por uma pessoa, por uma decisão, levar isso para a instituição. O clube é maior do que qualquer coisa. A torcida é maior, o estádio, as noites de Libertadores. Isso é memorável. Para sempre. O carinho não vai se apagar nunca. Mesmo durante os 90 minutos ele vai continuar. Mas vou precisar dar meu melhor pelo Fortaleza.


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