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Com ajuda de Moro, conselheiros dos 4 grandes de SP querem "Lava Jato do Futebol"

Ministro da Justiça, Sérgio Moro já pediu à Polícia Federal que inicie investigações (Sergio Lima/Getty Images)

É grande a chance de o futebol brasileiro ser investigado a fundo. E a ideia de criar uma “Lava Jato do Futebol”, que partiu de conselheiros de São Paulo, Palmeiras, Corinthians e Santos, já ganhou um aliado importante: o ministro da Justiça, Sérgio Moro.



De acordo com esses conselheiros, Moro, inclusive, encaminhou para a Polícia Federal uma representação com pedido de investigação sobre indícios de desvios de conduta na gestão dos clubes de futebol brasileiro.



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O “Movimento Moralizador do Futebol” se consolidou em 30 de abril, com uma reunião que contou com a presença de conselheiros dos quatro grandes clubes paulistas. Na oportunidade, todos manifestaram apoio à instauração da Lava Jato no futebol. Desde então, já houve mais dois encontros.

Das reuniões, combinou-se que os conselheiros terão a missão de buscar apoio de conselheiros de clubes de outros estados brasileiros, fortalecendo um movimento que visa por fim à corrupção no futebol nacional.

Tudo começou com Newton do Chapéu, conselheiro de oposição do São Paulo. Ele e outros 13 conselheiros e quatro sócios entregaram ao Ministério Público do Estado de São Paulo uma notificação, em 2016, com diversas denúncias contra as últimas administrações do clube.

Apesar do andamento lento das investigações, no inquérito que está sob sigilo, foram levantadas irregularidades graves apuradas no início de 2019, o que motivou Newton, juntamente com seu advogado, Marco Petrelluzzi, a elaborar a representação junto ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, no mês passado, cuja iniciativa fora apoiada por outros conselheiros do clube.

Na sequência, procurou-se Clovis Eduardo Ruiz, conselheiro do Santos, que propôs a criação do movimento, juntamente com os outros conselheiros dos grandes clubes de São Paulo, insatisfeitos com os rumos do futebol brasileiro.

Assinaram o documento de apoio à instauração da “Lava Bola” no futebol os seguintes conselheiros: Claudio Luiz Caldas e Clovis Eduardo Ruiz (do Santos Futebol Clube), Erovan Tadeu, Kalef João Francisco do São Paulo, Joandre Antonio, Jose Sorrentino Dias e Leônidas Figueiredo (do São Paulo Futebol Clube), Herói Vicente e Afonso Rio (do Sport Club Corinthians Paulista), além de Sylvio Mukai (da Sociedade Esportiva Palmeiras).



Os pontos da carta assinada pelos conselheiros:

1) Manifestar apoio ao procedimento determinado pelo Ministro Sérgio Moro, instaurando o Lava-Jato no Futebol;

2) Agregar nesse movimento todos os conselheiros dos clubes do Futebol Brasileiro que comungam do mesmo objetivo.

3) Consolidar um movimento que visa moralizar o Futebol Brasileiro, pondo fim aos desvios de sua gestao, que são de conhecimento de todos;

4) Buscar resgatar o protagonismo do nosso Futebol, paralisando e evitando sua decadência iminente, se mantidos os rumos atuais.



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