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Entenda como para Andrés e Leco Paulista é Paulistão

Montagem Leco e Andrés Sanchez 9Imagem: Marcello Zambrana/AGIF e Daniel Augusto Jr./Ag. Corinthians

Em um passado nada distante, Andrés Sanchez e Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, eram alvos de pressão. Torcedores e conselheiros de Corinthians e do São Paulo questionavam a conduta dos presidentes, que enfrentaram críticas na internet e nos bastidores dos clubes. Agora, na esperança de ver o seu time levantar a taça para deixar essa impressão negativa para trás, os dois acompanham a final do Campeonato Paulista, hoje, a partir das 16h, na Arena.



No lado alvinegro, Andrés não depende essencialmente do título, mas uma nova taça seria um prêmio pela reconstrução do elenco. Após susto real com risco de rebaixamento em 2018, a volta de Fábio Carille trouxe novas perspectivas e devolveu comando sobre um grupo que também recebeu 12 reforços. Toda a pressão sofrida pelo dirigente no ano passado se dissiparia com o tricampeonato.

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Não à toa, o presidente corintiano reagiu rápido aos acontecimentos e foi protagonista desta final de Paulistão. Na semana passada, ele mudou totalmente o clima que rondava o elenco ao tirar a pressão dos ombros de Carille e Clayson. O técnico havia discutido publicamente com um repórter, enquanto o atacante tinha sido flagrado xingando um árbitro, mas Andrés pautou o noticiário inteiro ao ameaçar não entrar em campo caso houvesse recepção violenta ao Corinthians no Morumbi. Não houve qualquer problema, e ele chegou sorrindo ao estádio rival no domingo passado (14).

Pelo lado Tricolor, o mandatário se acostumou a ouvir os gritos no estádio e os pedidos de "Fora Leco". Desde que assumiu a presidência em 2015 de maneira transitória após a renúncia de Carlos Miguel Aidar, ele teve poucos momentos de alegria com a equipe, que brigou para não ser rebaixada e não chegou a disputar qualquer final de torneio oficial com o time profissional. De quebra, ele ainda é lembrado por muitos como o responsável por demitir Rogério Ceni, um dos maiores ídolos da história do São Paulo, em 2017.

Vale ressaltar que a penúria do time profissional não é restrita ao mandato de Leco. A última vez que o Tricolor levantou uma taça foi na Copa Sul-Americana de 2012, quando o jogo nem sequer foi encerrado por causa de uma briga generalizada envolvendo integrantes da delegação do Tigre, da Argentina, o adversário na decisão. Na época, Juvenal Juvêncio era o responsável por comandar o clube.



De lá para cá, o Tricolor, tão acostumado a ganhar títulos e a ser chamado de soberano, viu o seu domínio ruir. Já em 2013, brigou para não cair no Campeonato Brasileiro. Apesar de fazer um bom nacional em 2014, com a segunda colocação, sofreu com o início de uma gestão tumultuada e recheada de polêmicas com Carlos Miguel Aidar na presidência. Ou seja, Leco herdou um clube como uma dívida enorme, brigas políticas e uma pressão gigantesca da torcida por bons resultados. Por isso, o título do Paulista pode representar a volta de um São Paulo pacificado e vencedor sob o comando de Leco.

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