Foto: Arquivo Histórico do São Paulo FC
No dia 18 de abril de 1954, há 65 anos, o maior gênio da ponta esquerda da história do futebol brasileiro estreou pelo Tricolor. Nascido em Coroatá, no Maranhão, José Ribamar de Oliveira, o Canhoteiro, veio do América do Ceará para brilhar no São Paulo. Na estreia, em um amistoso contra o Linense no antigo Gigante de Madeira, em Lins, o São Paulo foi derrotado por 2 a 1, mas isso em nada atrapalhou o futuro do craque que, até a despedida dele do clube, em 1963, realizou 413 jogos e marcou 105 gols. Um feito excepcional para um ponta - cuja função principal sempre foi servir aos centroavantes.
Canhoteiro driblava, garantem os mais velhos, no espaço de um lenço. Uma de suas jogadas características era sair com a bola junto a bandeira de escanteio, fintando o adversário mesmo estando de costas. Fazia embaixadas não apenas com a bola, mas com laranja, xícara de café e até moeda. A habilidade do ponta o levou à Seleção Brasileira, onde chegou a ser convocado para a Copa do Mundo de 1958, mas foi cortado da lista final - por questões extra-campo.
De modo geral, em toda a carreira, fez, na esquerda, o que Garrincha fazia na direita. Na opinião de mestre Zizinho, companheiro de equipe, foi o maior driblador já visto no Brasil. A técnica de Canhoteiro foi até em música, composta em homenagem ao jogador, por Zeca Baleiro.
A maior glória obtida pelo ponta com a camisa do Tricolor foi a conquista do Campeonato Paulista de 1957, em partida decisiva contra o Corinthians. Canhoteiro marcou o segundo gol da vitória por 3 a 1 no espetáculo que ficou conhecido, na posteridade, como "A tarde das garrafadas".
José Ribamar de Oliveira
Canhoteiro
Ponta-esquerda
Jogos disputados pelo SPFC: 413
Estreia: 18/04/1954
Último jogo: 04/08/1963
Gols marcados no SPFC: 105
Nascimento: 24/09/1932, Coroatá (MA).
Falecimento: 16/08/1974, São Paulo (SP).
Títulos conquistados no SPFC: Campeão Paulista de 1957.
No dia 18 de abril de 1954, há 65 anos, o maior gênio da ponta esquerda da história do futebol brasileiro estreou pelo Tricolor. Nascido em Coroatá, no Maranhão, José Ribamar de Oliveira, o Canhoteiro, veio do América do Ceará para brilhar no São Paulo. Na estreia, em um amistoso contra o Linense no antigo Gigante de Madeira, em Lins, o São Paulo foi derrotado por 2 a 1, mas isso em nada atrapalhou o futuro do craque que, até a despedida dele do clube, em 1963, realizou 413 jogos e marcou 105 gols. Um feito excepcional para um ponta - cuja função principal sempre foi servir aos centroavantes.
Canhoteiro driblava, garantem os mais velhos, no espaço de um lenço. Uma de suas jogadas características era sair com a bola junto a bandeira de escanteio, fintando o adversário mesmo estando de costas. Fazia embaixadas não apenas com a bola, mas com laranja, xícara de café e até moeda. A habilidade do ponta o levou à Seleção Brasileira, onde chegou a ser convocado para a Copa do Mundo de 1958, mas foi cortado da lista final - por questões extra-campo.
De modo geral, em toda a carreira, fez, na esquerda, o que Garrincha fazia na direita. Na opinião de mestre Zizinho, companheiro de equipe, foi o maior driblador já visto no Brasil. A técnica de Canhoteiro foi até em música, composta em homenagem ao jogador, por Zeca Baleiro.
A maior glória obtida pelo ponta com a camisa do Tricolor foi a conquista do Campeonato Paulista de 1957, em partida decisiva contra o Corinthians. Canhoteiro marcou o segundo gol da vitória por 3 a 1 no espetáculo que ficou conhecido, na posteridade, como "A tarde das garrafadas".
José Ribamar de Oliveira
Canhoteiro
Ponta-esquerda
Jogos disputados pelo SPFC: 413
Estreia: 18/04/1954
Último jogo: 04/08/1963
Gols marcados no SPFC: 105
Nascimento: 24/09/1932, Coroatá (MA).
Falecimento: 16/08/1974, São Paulo (SP).
Títulos conquistados no SPFC: Campeão Paulista de 1957.
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