Por Arquivo histórico / saopaulofc.net
O torcedor são-paulino que acompanhou o final da década de 90 e o início dos anos 2000 lembra bem: França tinha talento para balançar as redes! Quinto maior artilheiro na história do clube, com 182 gols, o atacante foi um grande ídolo tricolor de um período difícil e, ainda assim, entrou para a galeria de grandes jogadores do São Paulo com três títulos e muitos gols.
Destes feitos, os conquistados na decisão do Campeonato Paulista de 1998 são especiais para o centroavante, que está na torcida pela equipe na final de 2019 contra o Corinthians. No dia 10 de maio de 1998, ao lado de Raí, França comandou a vitória no Majestoso por 3 a 1 ao marcar dois gols e dar a assistência para o Terror do Morumbi.
“Impossível esquecer deste dia. Mesmo 20 anos depois, eu ainda tenho uma lembrança inesquecível. Foi uma grande performance naquela final. E teve um capítulo especial: minha mãe entrou pela primeira vez em um estádio para me ver jogar, e era Dia das Mães naquele domingo. Me certifiquei de que ela receberia o melhor presente da vida dela: fiz dois gols e dei a assistência para o meu amigo Raí, que era um jogador sensacional”, recorda.
O São Paulo, com um time de jovens promessas, como Rogério Ceni, Denílson, França e outros, alcançou a final do Paulistão após obter a melhor campanha entre todos os participantes – com oito vitórias, um empate e apenas uma derrota na fase inicial (batendo o Santos duas vezes, 3 a 2 e 2 a 1) –, e eliminar o Palmeiras na semifinal (novamente duas vitórias, 2 a 1 e 3 a 1).
Contudo, na primeira partida da decisão contra o Corinthians, realizada no Morumbi no dia 3 de maio, o Tricolor perdeu por 2 a 1. Assim, para sagrar-se campeão estadual, os são-paulinos necessitavam vencer o jogo de volta por qualquer placar.
“Tenho saudade de tudo e muito orgulho de ter sido jogador do São Paulo, mas a maior saudade era ouvir a torcida gritando o meu nome: “Olê lê, olá lá, o França vem aí e o bicho vai pegar”. Eu ficava arrepiado. Então, a única forma de retribuir este carinho era com bola na rede. Só posso agradecer a torcida por todos estes momentos marcantes que vivi no Tricolor”, revela.
Agora, como todo são-paulino, França está na torcida pelo clube na decisão do estadual deste ano. “O São Paulo melhorou muito nos últimos jogos e tem chance de conquistar o título. O grupo retomou a confiança para enfrentar este desafio e conta com a presença dos garotos, como Antony e Liziero, que sempre foi uma marca do São Paulo: revelar grandes atletas. Estou na torcida pelo Tricolor”, finalizou.
Natural de Codó, no Maranhão, França nasceu em 2 de março de 1976 e defendeu o Tricolor de 1996 a 2002. Foram 327 jogos e 182 gols que marcaram a sua trajetória pelo clube.
Também sentimos saudades, França!
O torcedor são-paulino que acompanhou o final da década de 90 e o início dos anos 2000 lembra bem: França tinha talento para balançar as redes! Quinto maior artilheiro na história do clube, com 182 gols, o atacante foi um grande ídolo tricolor de um período difícil e, ainda assim, entrou para a galeria de grandes jogadores do São Paulo com três títulos e muitos gols.
Destes feitos, os conquistados na decisão do Campeonato Paulista de 1998 são especiais para o centroavante, que está na torcida pela equipe na final de 2019 contra o Corinthians. No dia 10 de maio de 1998, ao lado de Raí, França comandou a vitória no Majestoso por 3 a 1 ao marcar dois gols e dar a assistência para o Terror do Morumbi.
“Impossível esquecer deste dia. Mesmo 20 anos depois, eu ainda tenho uma lembrança inesquecível. Foi uma grande performance naquela final. E teve um capítulo especial: minha mãe entrou pela primeira vez em um estádio para me ver jogar, e era Dia das Mães naquele domingo. Me certifiquei de que ela receberia o melhor presente da vida dela: fiz dois gols e dei a assistência para o meu amigo Raí, que era um jogador sensacional”, recorda.
O São Paulo, com um time de jovens promessas, como Rogério Ceni, Denílson, França e outros, alcançou a final do Paulistão após obter a melhor campanha entre todos os participantes – com oito vitórias, um empate e apenas uma derrota na fase inicial (batendo o Santos duas vezes, 3 a 2 e 2 a 1) –, e eliminar o Palmeiras na semifinal (novamente duas vitórias, 2 a 1 e 3 a 1).
Contudo, na primeira partida da decisão contra o Corinthians, realizada no Morumbi no dia 3 de maio, o Tricolor perdeu por 2 a 1. Assim, para sagrar-se campeão estadual, os são-paulinos necessitavam vencer o jogo de volta por qualquer placar.
“Tenho saudade de tudo e muito orgulho de ter sido jogador do São Paulo, mas a maior saudade era ouvir a torcida gritando o meu nome: “Olê lê, olá lá, o França vem aí e o bicho vai pegar”. Eu ficava arrepiado. Então, a única forma de retribuir este carinho era com bola na rede. Só posso agradecer a torcida por todos estes momentos marcantes que vivi no Tricolor”, revela.
Agora, como todo são-paulino, França está na torcida pelo clube na decisão do estadual deste ano. “O São Paulo melhorou muito nos últimos jogos e tem chance de conquistar o título. O grupo retomou a confiança para enfrentar este desafio e conta com a presença dos garotos, como Antony e Liziero, que sempre foi uma marca do São Paulo: revelar grandes atletas. Estou na torcida pelo Tricolor”, finalizou.
Natural de Codó, no Maranhão, França nasceu em 2 de março de 1976 e defendeu o Tricolor de 1996 a 2002. Foram 327 jogos e 182 gols que marcaram a sua trajetória pelo clube.
Também sentimos saudades, França!