Corinthians x São Paulo Diego Aguirre — Foto: Flavio Florido/BP Filmes
Por suas próprias limitações, o São Paulo desperdiçou uma oportunidade de conquistar sua primeira vitória na Arena Corinthians. Vacilou, empatou quando talvez merecesse perder e esticou para 2019 a escrita que começou lá em 2014. Agora são nove partidas sem vencer o majestoso como visitante.
Ajuda não faltou. No primeiro tempo, a arbitragem não deu um gol do Corinthians em que a bola nitidamente entrou. Depois, o corintiano Aráos deu uma tapa em Reinaldo e foi (corretamente) expulso. Mesmo com um jogador a mais durante todo o segundo tempo, o São Paulo não foi capaz de incomodar o Corinthians.
Ao contrário, até.
O técnico Diego Aguirre voltou a montar seu time com três zagueiros (Arboleda, Bruno Alves, Anderson Martins) e três volantes (Hudson, Jucilei, Liziero). O time não funcionou: ao mesmo tempo em que não criava nada, oferecia espaço para o Corinthians. Diego Souza, isolado, fez uma partida muito abaixo do que é capaz. Sem a bola, não teve o que fazer.
De fato, o São Paulo só escapou de terminar o primeiro tempo atrás no placar por causa de um erro da arbitragem.
O São Paulo do segundo tempo foi aquele que deveria ter iniciado o clássico, com Everton e Nenê nos lugares de Anderson Martins e Jucilei (Brenner já havia substituído o lesionado Carneiro). Mas mesmo essa formação, mais ofensiva, menos travada, só funcionou nos últimos 15 minutos de jogo, quando o Corinthians já vencia.
Até então, a atuação tricolor era marcada pela apatia e pela confusão. Uma cena bem frequente em Itaquera: jogador do São Paulo (qualquer um) deslizando pelo gramado tentando, sem sucesso, evitar a saída da bola depois de um cruzamento ruim.
Com um a menos e atrás no placar, o São Paulo esteve sempre mais perto de sofrer o segundo gol do que de buscar o empate. A maneira como conseguiu – com participação direta dos três jogadores que entraram ao longo da partida – deveria atrair a atenção de Aguirre.
O São Paulo tem uma vitória nos últimos nove jogos e seu próximo rival é justamente o Grêmio, seu maior rival na luta pela última vaga do G-4. A estratégia de jogar para não perder pode ter sido eficiente em algum momento do campeonato. Claramente não funciona mais. Ou Aguirre muda a maneira de jogar, ou perderá a vaga na fase de grupos da Libertadores.
E MAIS: São Paulo empata com o Corinthians em Itaquera
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São Paulo, Empate, Clássico, Tricolor, Vulnerável, Atrapalhado, Ataque, SPFC
Por suas próprias limitações, o São Paulo desperdiçou uma oportunidade de conquistar sua primeira vitória na Arena Corinthians. Vacilou, empatou quando talvez merecesse perder e esticou para 2019 a escrita que começou lá em 2014. Agora são nove partidas sem vencer o majestoso como visitante.
Ajuda não faltou. No primeiro tempo, a arbitragem não deu um gol do Corinthians em que a bola nitidamente entrou. Depois, o corintiano Aráos deu uma tapa em Reinaldo e foi (corretamente) expulso. Mesmo com um jogador a mais durante todo o segundo tempo, o São Paulo não foi capaz de incomodar o Corinthians.
Ao contrário, até.
O técnico Diego Aguirre voltou a montar seu time com três zagueiros (Arboleda, Bruno Alves, Anderson Martins) e três volantes (Hudson, Jucilei, Liziero). O time não funcionou: ao mesmo tempo em que não criava nada, oferecia espaço para o Corinthians. Diego Souza, isolado, fez uma partida muito abaixo do que é capaz. Sem a bola, não teve o que fazer.
De fato, o São Paulo só escapou de terminar o primeiro tempo atrás no placar por causa de um erro da arbitragem.
O São Paulo do segundo tempo foi aquele que deveria ter iniciado o clássico, com Everton e Nenê nos lugares de Anderson Martins e Jucilei (Brenner já havia substituído o lesionado Carneiro). Mas mesmo essa formação, mais ofensiva, menos travada, só funcionou nos últimos 15 minutos de jogo, quando o Corinthians já vencia.
Até então, a atuação tricolor era marcada pela apatia e pela confusão. Uma cena bem frequente em Itaquera: jogador do São Paulo (qualquer um) deslizando pelo gramado tentando, sem sucesso, evitar a saída da bola depois de um cruzamento ruim.
Com um a menos e atrás no placar, o São Paulo esteve sempre mais perto de sofrer o segundo gol do que de buscar o empate. A maneira como conseguiu – com participação direta dos três jogadores que entraram ao longo da partida – deveria atrair a atenção de Aguirre.
O São Paulo tem uma vitória nos últimos nove jogos e seu próximo rival é justamente o Grêmio, seu maior rival na luta pela última vaga do G-4. A estratégia de jogar para não perder pode ter sido eficiente em algum momento do campeonato. Claramente não funciona mais. Ou Aguirre muda a maneira de jogar, ou perderá a vaga na fase de grupos da Libertadores.
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