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A história do São Paulo Futebol Clube é levada para as telas de cinema

Documentário traz depoimentos de ídolos como Serginho Chulapa, Muricy Ramalho, Raí e Rogério Ceni

Foto: Rubens Chiri

Conquistas como os Mundiais (1992, 1993 e 2005) e os seis títulos do
Campeonato Brasileiro (1977, 1986, 1991, 2006, 2007 e 2008) são
relembrados durante os 98 minutos do documentário, “Onde a Moeda Cai Em
Pé: a história do São Paulo Futebol Clube”
de Alexandre Boechat, André
Plihal e Pedro Jorge.

Com depoimentos de historiadores, jornalistas, torcedores e ex-jogadores, o longa remonta os 88 anos de história do clube, passando pelos principais
títulos, a construção do estádio Cícero Pompeu de Toledo – mais conhecido
como Morumbi –, e também os anos de dificuldade sem troféus que o time
atravessou.

O título do documentário faz alusão a uma história de 1943 que diz que o título
paulista precisava apenas de uma moeda para ser decidido. Dependendo do
lado que caísse o campeão seria a Sociedade Esportiva Palmeiras ou o Sport
Club Corinthians Paulista e que o São Paulo Futebol Clube só seria campeão
quando a moeda caísse em pé. Porém o time ganhou a final do Campeonato
Paulista daquele ano e a lenda tornou-se parte do clube.

O diretor Alexandre Boechat explica que a decisão de tornar esta passagem o
nome do filme aconteceu “após várias tentativas, e escolhemos nos referir a
um momento histórico em que o São Paulo se estabeleceu definitivamente
entre os grandes times da capital e fez por merecer a letra do hino”.

Ídolos de outros esportes também são exaltados. No boxe, o ex-pugilista Eder
Jofre conta sua relação com o São Paulo Futebol Clube, e também são
relembradas as conquistas no salto triplo com o bicampeão olímpico Adhemar
Ferreira da Silva.

Para o diretor Pedro Jorge, a relação com o filme vai além do profissional. “A
emoção é enorme, eu aprendi a amar esse clube pela televisão e nunca me
esqueço da primeira vez que fui ao Morumbi.”

O filme mostra para o espectador a sensação do que é ser são-paulino, seja
pela visão dos torcedores, que se dedicam ao clube, dos jogadores, que viram
a história acontecer de dentro do campo ou de especialistas e jornalistas, que
analisam a história através dos números e dados.

O também diretor, André Plihal, explica as emoções que cercam o longa. “É
sempre trabalhoso do ponto de vista de produção marcar e gravar entrevistas.
Ao mesmo tempo é através dos depoimentos que você viaja na história, na
glória, no sentimento do torcedor”.

Estão presentes no documentário importantes nomes de todas as gerações da
história são-paulina, como os campeões mundiais Zetti, Raí, Cafu e Rogério
Ceni, o tricampeão brasileiro como técnico Muricy Ramalho, os campeões
brasileiros Waldir e Careca e o maior artilheiro da equipe, Serginho Chulapa.
O ex-jogador Raí relembra o sentimento sobre a conquista da Libertadores de
1992. “Os outros países davam muita importância e apelavam, literalmente,
para ganhar de qualquer forma. Então aquilo nos provocou e pensamos que se
a gente quiser ganhar algo mais, e ter uma projeção maior que a nacional,
íamos ter que aprender a lidar com aquilo”.

“Onde a Moeda Cai Em Pé: a história do São Paulo Futebol Clube” é uma
produção da Canal Azul com coprodução da ESPN e distribuição da Elo
Company. O filme estreia dia 08 de Novembro em 20 salas de 19 cidades do
país pelo Projeta às 7, parceria da Cinemark com a Elo Company que abre
uma nova janela para o cinema nacional. O documentário será exibido pelos
canais ESPN e plataforma digital WatchESPN a partir do mês de dezembro.

SINOPSE

Nos anos 40, o notável mestre do jornalismo esportivo, Thomaz Mazzoni,
enfatizava que o São Paulo Futebol Clube havia herdado do Clube Atlético
Paulistano a saga vencedora. De fato aquele clube ao afastar-se do futebol,
deixou marcada uma trajetória de glórias no Campeonato Paulista e uma
indelével e vitoriosa excursão ao Velho Mundo, um verdadeiro acervo de
sucessos desportivos, que um grupo de militantes do Clube, em 1930, não
permitiu que fosse esquecido e mesmo interrompido.

Assim surgiria o São Paulo Futebol Clube que por todo o sempre, apesar das
vicissitudes por que passou, manteria as cores de sua camisa e seu tradicional
escudo; símbolos que jamais seriam alterados, diferente dos de outros grêmios
mais antigos da capital paulista. Então não seria possível simplesmente passar
uma borracha nesse passado glorioso.

FICHA TÉCNICA
Produção: Canal Azul
Coprodução: ESPN
Produzido Por: Ricardo Aidar
Direção: Alexandre Boechat, André Plihal e Pedro Jorge
Roteiro: Pedro Jorge
Direção de Fotografia: André de Luiz, Flávio Murilo Freitas, Humberto
Bassaneli e Lucas Barreto
Produção Executiva: Jefferson Pedace, Liz Reis, Renata Rudge e Sylvio Rocha
Coordenação de Produção: Marcela Coelho
Montagem: Caio Rodriguez
Direção de Arte: Audiovisualismo
Edição de Som e Mixagem: YB Music
Finalização: Zumbi Post
Duração: 98 minutos
Realização: Governo do Estado São Paulo, Secretaria da Cultura, Governo
Federal, Ministério da Cultura e ANCINE

NOTA DOS DIRETORES

ALEXANDRE BOECHAT

“Estudar a história de um grande clube que marcou e marca este espírito é se
envolver no processo de criação de uma paixão. Então, quando nós nos
envolvemos com uma história como esta de certa forma sentimos a mesma
paixão”. - Alexandre Boechat, 2018

É de 1970, fluminense de Itaperuna e de coração. Formado em Publicidade e
Propaganda na ECA/USP, transitou por diversas áreas de produção artística
digital até se estabelecer como montador de vídeo e cinema e coordenador de
pós-produção.

De lá pra cá foram centenas de comerciais, programas de TV, videoclipes e
trabalhos de ficção. Entre os trabalhos recentes de destaque estão o curta
“Landau 66”, de Fernando Sanches, premiado como melhor montagem em
16mm no Festival de Brasília de 2008 e os longas “A Hora e a Vez de Augusto
Matraga”, de Vinicius Coimbra, grande vencedor do Festival do Rio de 2011 e
“Estação Liberdade”, de Caíto Ortiz. Em 2014 foi um dos diretores da série
“100 Anos de Seleção Brasileira”, realizada pela Canal Azul e indicada para o
prêmio de melhores do ano da APCA.
.
ANDRÉ PLIHAL

“Fiquei muito honrado de ser escolhido para participar do projeto. Tentei estar à
altura dele, e, sinceramente, espero ter conseguido. Meu papel é pequeno se
pensarmos na grande quantidade de gente boa envolvida no filme. Emoção?
Tudo o que envolve o tricolor paulista, para mim, é muito emocionante”. - André
Plihal, 2018
André Plihal é jornalista e repórter esportivo brasileiro. Trabalha atualmente na
ESPN Brasil. Começou sua carreira jornalística em 1995, na Rádio
Bandeirantes e em 1997, foi para o recém-inaugurado Canal 21.
Em 1998 seguiu para a ESPN Brasil, desde então participou de todas as
grandes coberturas esportivas do canal. Como escritor, André Plihal lançou em
2009 o livro “Maioridade Penal, 18 anos de Histórias Inéditas da Marca da Cal”.

PEDRO JORGE

“Mergulhar na história de algo que te emociona é muito gratificante, foi
realmente um sonho realizado, um desejo correspondido e acima de tudo, um
privilégio. Eu nunca imaginei que assinaria o roteiro e co-dirigiria esse filme.
Muitas histórias eu não conhecia, muitas figuras que pude entrevistar como o
Paraná, Peixinho e Terto eu sabia da importância, e todos os outros lances que
assisti, seja no estádio, seja na TV, eu me emocionei novamente. Foi muito
bonito e gratificante fazer parte desse projeto.” - Pedro Jorge, 2018
Diretor, roteirista, montador e finalizador, dirigiu os curtas-metragens “A
Vermelha Luz do Bandido”, “A Navalha do Avô”, o documentário “A Lua e a
Madeira”, “Ao Mundo Novo”, “Meu Pequeno Herói Não Sabe Voar” e o médiametragem “América Brasil – o Documentário”. Pedro Jorge também assina a
direção de diversos videoclipes de bandas de São Paulo e o DVD “Zumbis do
Espaço: ao vivo no Inferno”, da banda de horrorcore Zumbis do Espaço.
Atualmente, está finalizando o curta-metragem “Foto Alberto”, sobre o fotógrafo
boliviano Alberto Valencia Apaza, que retratava bolivianos na cidade de São
Paulo, projeto vencedor do edital Sala de Notícias em 2015 da TV Futura.
Integra o núcleo de professores de Direção do curso Filmworks, da Academia
Internacional de Cinema em São Paulo.

ASPAS DOS DEPOENTES

“Era a fé que movia a sua torcida a comparecer, a torcer e incentivar. Então
criou-se esse slogan que ele era o clube da fé” - Paulo Planet, jornalista e expresidente do conselho deliberativo do São Paulo Futebol Clube.

“Eu comecei no esporte pelo São Paulo Futebol Clube e terminei como sãopaulino no boxe. Nas olimpíadas não podia disputar pelo time, era pelo país.

Então eu disputei pelo Brasil, mas como são-paulino” - Eder Jofre, ex-pugilista
“Muitos pensavam que as estrelas douradas [do uniforme] eram por causa do
mundial, do futebol, mas não era, era por causa dos recordes mundiais do
Adhemar Ferreira da Silva” - Michael Serra, historiador

“Isso aqui [o São Paulo Futebol Clube] pra mim foi o começo, o meio e hoje
estamos aqui falando desse [time] glorioso que tanto me ajudou. Então eu sou
muito grato, tenho carinho e respeito muito grande pelo São Paulo Futebol
Clube e por tudo que ele me deu. Procurei contribuir com o São Paulo
conquistando títulos e fazendo o São Paulo se tornar grande como ele é hoje” -
Cafu, ex-jogador.

“É difícil ser técnico no nosso país e ser reconhecido. Isso aconteceu comigo
(...) Eu estava em casa, sozinho, assistindo o jogo. O Morumbi tinha 60 mil
pessoas e quando o São Paulo entrou em campo, o estádio todo começou a
gritar meu nome, uma coisa incrível. Eu no sofá, falei „não estou acreditando no
que estou vendo?. Como essa torcida é incrível comigo! - Muricy Ramalho, exjogador e técnico

“Quando o juiz apita o final do jogo, um adversário me cumprimenta e fala:
„Impossível! Esse time é um fenômeno!? Isso mostra a grandeza da equipe. Um
adversário se sente tão impotente para até cumprimentar, como se fosse ele
um dos espectadores do que a gente estava ali fazendo” - Raí, ex-jogador

“Fazer um gol para um goleiro já era fantástico, já era especial. Fazer um gol
em uma final, num clássico contra o Santos, aí acho que foi a reafirmação ou a
afirmação final que faltava para tirar qualquer dúvida que a imprensa na época
criou: se valia um goleiro bater falta ou não. Acho que aquele gol, naquela final,
foi o carimbo para confirmar que valia a pena” - Rogério Ceni, ex-jogador e
técnico

“Imagina o São Paulo, com toda sua história e grandeza, e você ganhar o
primeiro título da Libertadores [pelo clube]. Vão ganhar o 3º, 4º, 5º, o 10º, mas
a primeira Libertadores [pelo São Paulo] eu ganhei, nós ganhamos” - Pintado,
ex-jogador e parte do elenco que ganhou o primeiro título do São Paulo na
Libertadores

“A minha maneira de ser paulistano, de agradecer a cidade de São Paulo, é ser
são-paulino, porque [o time] tem as três cores desse estádio. Não se esqueçam
nunca. São Paulo é São Paulo” - Lima Duarte, ator e torcedor

“Eu costumo brincar que eu sou São Paulo desde que eu nasci. Nasci com pele
branca, olho preto e cabelo vermelho.” - Nando Reis, cantor e torcedor

CANAL AZUL

Especializada na criação e produção de conteúdo audiovisual para Cinema, TV
e Internet. Fundada em 1995, consagrou-se por suas produções sobre meio
ambiente, natureza, aventura, esportes, história e ciência.

Durante 15 anos foram percorridas inúmeras regiões do Brasil e do mundo
gravando imagens marcantes e contando muitas histórias. Demos a volta ao
mundo com Amyr Klink, mergulhamos nos mares mais remotos do planeta com
Lawrence Wahba, refizemos os caminhos de Che Guevara na América Latina,
cruzamos a Amazônia e refizemos o lendário caminho de Levis Straus para
chegar nas tribos indígenas do Brasil. Através das lentes de Haroldo Palo Jr,
mostramos também toda a riqueza da fauna e flora brasileira.

São mais de 50 obras, entre documentários, séries e programas, realizadas em
parceria com os maiores grupos de comunicação do Brasil e do mundo, como
ESPN, Band, Globo, Globosat, Record, TV Cultura, Discovery Channel, Nat
Geo, ZDF, Bonne Pioche e Grupo Fox, veiculadas em mais de 130 países e em
35 línguas.

A partir de 2009, a Canal Azul passou a produzir filmes que falam da paixão
nacional: o futebol. Desde então, lançou vários filmes sobre o Corinthians,
Santos e Palmeiras, se preparando agora para o lançamento do primeiro filme
do São Paulo Futebol Clube e Flamengo. Em 2014, lançou a série oficial para
comemorar os 100 Anos da Seleção Brasileira, em coprodução com a Nat Geo.
Documentamos também a saga da olimpíada de 1968, no México e
recentemente o documentário “Meninas de Ouro”, contando a história do
primeiro título mundial conquistado pela seleção brasileira de handebol
feminino na Sérvia, em 2013, ambos em coprodução com a ESPN.

ESPN

Primeira emissora esportiva na TV por assinatura no Brasil, a ESPN iniciou
suas atividades no país em 1989 e atualmente está presente em mais de 60
países, em todos os continentes. Reconhecida pela variedade esportiva e
credibilidade de sua equipe de jornalismo, a ESPN tem como objetivo atender
aos fãs de esportes nas mais variadas plataformas.

Contando com 4 canais em HD no Brasil (ESPN, ESPN Brasil, ESPN 2 e ESPN
Extra), a ESPN transmite ao vivo os principais eventos esportivos do mundo,
entre eles mais de 10 campeonatos do futebol internacional, com destaque
para a Premier League (Inglês) e La Liga (Espanhol). Referência na
transmissão dos esportes americanos, a ESPN exibe as principais ligas do país
como a NFL, NBA, MLB, NHL, MLS, além dos confrontos da NCAA (liga
universitária norte-americana).

A emissora também transmite competições do
mundo do tênis, surfe, rugby, ciclismo, poker, eSports, esportes radicais, entre
outros eventos do universo esportivo.

Além dos seus quatro canais na TV, a ESPN disponibiliza as transmissões
esportivas e atrações do jornalismo no WatchESPN, plataforma digital
disponível para assinantes dos canais via aplicativo para iOS e Android e
também pelo portal ESPN.com.br/watch. O serviço ESPN Play, integrado à
plataforma WatchESPN, oferta parte do conteúdo da emissora para fãs de
esportes assinantes de provedores banda larga.

ELO COMPANY

Empresa especializada em produção e distribuição audiovisual fundada por
Ruben Feffer, Flavia Feffer e Sabrina Nudeliman. No mercado há 13 anos,
conta com uma estrutura completa de desenvolvimento de conteúdo, curadoria,
planejamento de distribuição e vendas nacionais e internacionais. São mais de
400 títulos em seu lineup, entre eles “O Menino e o Mundo”, “S.O.S: Mulheres
Ao Mar 2”, e o documentário “Espaço Além: Marina Abramovic e o Brasil”, além
de títulos de importantes produtoras brasileiras, como RT Features, Paranoid e
Ananã. A Elo Company tem entre seus principais objetivos conectar produções
brasileiras com o mercado internacional e desenvolver novos modelos de
negócios, como o Selo ELAS e Projeta às 7, parceria com o Cinemark.

PROJETA ÀS 7

Iniciativa da Cinemark e Elo Company que abre uma nova janela para o cinema
brasileiro. Os filmes participantes são de diversos gêneros, vindos de norte a
sul do Brasil, dirigidos por homens e mulheres consagrados ou iniciantes, e
ganham sessões de pré-estreia de segunda a sexta-feira, às 19h, com preços
especiais de R$ 12 e exibição simultânea em 20 salas de cinema em 19
cidades do Brasil: São Paulo (Shoppings Eldorado e Santa Cruz), Rio de
Janeiro (Downtown), Aracaju (Shopping Jardins), Belo Horizonte (Pátio
Savassi), Brasília (Pier 21), Campinas (Iguatemi), Campo Grande (Shopping
Campo Grande), Cuiabá (Shopping Goiabeiras), Curitiba (Shopping Miller),
Goiânia (Shopping Flamboyant), Londrina (Boulevard Londrina), Natal (Midway
Mall), Porto Alegre (Barra Sul), Recife (Riomar), Ribeirão Preto (Novo
Shopping), Salvador (Salvador Shopping), Santos (Praiamar), São José dos
Campos (Colinas) e Vitória (Shopping Vitória).



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