Foto: Reprodução/Instagram
Marcos Guilherme deixou o São Paulo há mais de três meses, mas o Tricolor ainda não saiu de sua cabeça. E nem sairá. Direto de Meca, na Arábia Saudita, o atacante fez um balanço ao Blog de sua passagem de uma temporada pelo Tricolor, clube do coração, e declarou a vontade de voltar ao Morumbi no futuro. Autor de 49 jogos e nove gols pelo São Paulo, Marcos Guilherme também encheu a bola de Fábio Carille, seu comandante no Al-Wehda, ao afirmar que a parte tática do treinador beira a perfeição. Para completar, o ponta, de 23 anos, demonstrou confiança no Al-Wehda, que estreou com empate em 0 a 0 no Campeonato Saudita. Ele ainda contou algumas das aventuras no novo país.
Como tem sido a vida na Arábia Saudita?
Estou me adaptando a tudo… ao clima, aos horários dos treinos. Aqui, a gente só treina à noite, por causa do clima de 39º C durante o dia, com sensação de 45º C. Ficamos a maior parte do dia em casa. De qualquer forma, estou gostando gostando bastante.
O Al-Wehda subiu agora da segunda para a primeira divisão. O que esperar do time?
Há outros times com mais nome no futebol daqui, mas montamos um elenco bem forte, com uma mescla bacana. De brasileiros, foram contratados o Anselmo (volante), Fernandão (atacante), Renato Chaves (zagueiro), além do Otero, que é venezuelano mas estava no Atlético-MG.
E o trabalho com Fábio Carille?
É muito bom. Com o dia a dia aqui, consegui entender por que era tão difícil bater o Corinthians. A parte tática do Carille beira a perfeição. Ele cobra muito para que todos marquem bem e saiam de maneira organizada no contra-ataque.
Como se vira com o idioma?
Tem um intérprete que trabalha para todos os estrangeiros, mas nosso time tem tanto brasileiro que está mais fácil os árabes falarem português do que o contrário. E isso já está acontecendo. Eles entendem alguma coisa em português e estão bem contentes.
Mas e na rua? Por que o idioma árabe parece extremamente complexo.
E é mesmo. Eu tenho recorrido mais ao inglês. Nem todo mundo aqui fala inglês, mas dá para se virar sem problemas.
Quanto a religião do povo local altera sua rotina?
Há um respeito profundo pela religião deles aqui. Todos seguem tudo extremamente à risca. Por causa dos horários da reza, já aconteceu de eu sair de casa e dar de cara com o comércio totalmente fechado (
Qual avaliação faz da passagem de um ano pelo São Paulo?
Foi o melhor ano da minha vida. Até pela infância, já que era um grande sonho jogar no meu clube de coração. Sem contar o carinho das pessoas por mim, que vai ficar guardado no coração para sempre.
Não dava para ficar mesmo no Tricolor?
Não dependia só de mim, mas principalmente do Atlético-PR. De qualquer jeito, tudo serviu de aprendizado e agora é focar nos três anos de contrato aqui no Al-Wehda.
Você pensa em voltar um dia ao São Paulo?
A vontade é essa, com certeza! Não sei dizer quando será, mas está nos planos.
Ainda acompanha o time no Brasileirão?
Vejo quase todos os jogos, nem que seja pelo celular. Mesmo com o fuso horário, que faz com que as partidas aqui sejam bem tarde. Deixei muitos amigos. Muitos mesmo. E não me refiro apenas a jogadores, mas também a funcionários.
Por que você era são-paulino na infância?
Meu tio João sempre foi são-paulino. Eu era muito pequeno e ele gostava bastante de futebol e do São Paulo, tanto que me dava camisa do Tricolor. A gente morava em Itararé (no interior de São Paulo) e não tinha condição de ir aos jogos no Morumbi. Nunca tivemos essa oportunidade. Por isso que me ver entrando no Morumbi com a camisa do São Paulo foi a maior emoção da vida dele.
Quem era seu ídolo?
O Rogério Ceni. Foi o cara que eu mais acompanhei no São Paulo. E o pior é que cheguei ao Morumbi uma semana depois que ele saiu. Mas, tempos antes, joguei contra o Tricolor pelo Atlético-MG e troquei minha camisa com o Ceni. Aí, dei a camisa ao meu tio e ele chorou muito.
Marcos Guilherme deixou o São Paulo há mais de três meses, mas o Tricolor ainda não saiu de sua cabeça. E nem sairá. Direto de Meca, na Arábia Saudita, o atacante fez um balanço ao Blog de sua passagem de uma temporada pelo Tricolor, clube do coração, e declarou a vontade de voltar ao Morumbi no futuro. Autor de 49 jogos e nove gols pelo São Paulo, Marcos Guilherme também encheu a bola de Fábio Carille, seu comandante no Al-Wehda, ao afirmar que a parte tática do treinador beira a perfeição. Para completar, o ponta, de 23 anos, demonstrou confiança no Al-Wehda, que estreou com empate em 0 a 0 no Campeonato Saudita. Ele ainda contou algumas das aventuras no novo país.
Como tem sido a vida na Arábia Saudita?
Estou me adaptando a tudo… ao clima, aos horários dos treinos. Aqui, a gente só treina à noite, por causa do clima de 39º C durante o dia, com sensação de 45º C. Ficamos a maior parte do dia em casa. De qualquer forma, estou gostando gostando bastante.
O Al-Wehda subiu agora da segunda para a primeira divisão. O que esperar do time?
Há outros times com mais nome no futebol daqui, mas montamos um elenco bem forte, com uma mescla bacana. De brasileiros, foram contratados o Anselmo (volante), Fernandão (atacante), Renato Chaves (zagueiro), além do Otero, que é venezuelano mas estava no Atlético-MG.
E o trabalho com Fábio Carille?
É muito bom. Com o dia a dia aqui, consegui entender por que era tão difícil bater o Corinthians. A parte tática do Carille beira a perfeição. Ele cobra muito para que todos marquem bem e saiam de maneira organizada no contra-ataque.
Como se vira com o idioma?
Tem um intérprete que trabalha para todos os estrangeiros, mas nosso time tem tanto brasileiro que está mais fácil os árabes falarem português do que o contrário. E isso já está acontecendo. Eles entendem alguma coisa em português e estão bem contentes.
Mas e na rua? Por que o idioma árabe parece extremamente complexo.
E é mesmo. Eu tenho recorrido mais ao inglês. Nem todo mundo aqui fala inglês, mas dá para se virar sem problemas.
Quanto a religião do povo local altera sua rotina?
Há um respeito profundo pela religião deles aqui. Todos seguem tudo extremamente à risca. Por causa dos horários da reza, já aconteceu de eu sair de casa e dar de cara com o comércio totalmente fechado (
Qual avaliação faz da passagem de um ano pelo São Paulo?
Foi o melhor ano da minha vida. Até pela infância, já que era um grande sonho jogar no meu clube de coração. Sem contar o carinho das pessoas por mim, que vai ficar guardado no coração para sempre.
Não dava para ficar mesmo no Tricolor?
Não dependia só de mim, mas principalmente do Atlético-PR. De qualquer jeito, tudo serviu de aprendizado e agora é focar nos três anos de contrato aqui no Al-Wehda.
Você pensa em voltar um dia ao São Paulo?
A vontade é essa, com certeza! Não sei dizer quando será, mas está nos planos.
Ainda acompanha o time no Brasileirão?
Vejo quase todos os jogos, nem que seja pelo celular. Mesmo com o fuso horário, que faz com que as partidas aqui sejam bem tarde. Deixei muitos amigos. Muitos mesmo. E não me refiro apenas a jogadores, mas também a funcionários.
Por que você era são-paulino na infância?
Meu tio João sempre foi são-paulino. Eu era muito pequeno e ele gostava bastante de futebol e do São Paulo, tanto que me dava camisa do Tricolor. A gente morava em Itararé (no interior de São Paulo) e não tinha condição de ir aos jogos no Morumbi. Nunca tivemos essa oportunidade. Por isso que me ver entrando no Morumbi com a camisa do São Paulo foi a maior emoção da vida dele.
Quem era seu ídolo?
O Rogério Ceni. Foi o cara que eu mais acompanhei no São Paulo. E o pior é que cheguei ao Morumbi uma semana depois que ele saiu. Mas, tempos antes, joguei contra o Tricolor pelo Atlético-MG e troquei minha camisa com o Ceni. Aí, dei a camisa ao meu tio e ele chorou muito.
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