Entre as muitas contratações que o São Paulo fez em 2017, uma delas foi o zagueiro Bruno Alves. Vindo do Figueirense e desconhecido por grande parte da torcida são-paulina, o jogador demorou para garantir seu espaço e atuou em apenas quatro ocasiões durante o ano passado, marcando ainda um gol diante da Ponte Preta, em partida que marcou sua estreia pelo clube.



Em 2018 as coisas mudaram, com o defensor sendo titular constantemente durante o primeiro semestre, devido a lesão de alguns companheiros do sistema defensivo e as recorrentes convocações de Rodrigo Caio e Arboleda, para servirem suas respectivas seleções. As oportunidades mais frequentes também foram importantes para demonstrar o potencial de Bruno, que possui a menor média de gols sofridos entre os zagueiros do elenco.

Até então, são 15 gols sofridos na presença de Bruno Alves, que atuou durante 26 partidas, resultando numa média de 0,57 gols/partida. Rodrigo Caio, afastado por lesão desde abril, ostenta uma marca de 0,63 gols/partida, a média mais próxima entre os zagueiros do elenco.



Com Diego Aguirre, o São Paulo adotou um rodízio no sistema defensivo, tendo com frequência o revezamento de Arboleda, Anderson Martins e o próprio Bruno Alves no time titular.

"Nós sempre temos que estar preparados para jogar. O Aguirre tem promovido rodízio e deixou claro que todo mundo tem condição de jogar, por isso não tem titular ou reserva. O São Paulo tem ótimos zagueiros, jogadores de Seleção, e estamos dando o melhor", explicou.

Companheiros mais frequentes de Bruno, ambos ficam bem aquém da média atingida pelo zagueiro, enquanto Arboleda, que atuou durante 29 jogos, possui uma média de 0,86 gols/partida, Anderson Martins fica um pouco mais próximo com a marca de 0,75 gols/partida.